São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

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Brasil se firma como nº 1 do hemisfério sul

DA REPORTAGEM LOCAL

Após o encerramento da 13ª edição da finalíssima da Copa do Mundo, o Brasil se firma como a maior potência da ginástica artística no hemisfério Sul.
Das 450 medalhas distribuídas até hoje na história da competição, apenas 14 foram conquistados por atletas de países abaixo da linha do Equador.
E quem mais se destaca nessa região é o Brasil, que, com os seis pódios no ginásio do Ibirapuera, superou a Austrália e lidera com oito medalhas (4 ouros, 2 pratas e 2 bronzes).
"Nós nem temos a estrutura que tem o esporte australiano", diz Eliane Martins, supervisora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica.
Apesar de nunca ter abrigado uma edição da finalíssima, a Austrália responde por cinco pódios (4 pratas 1 bronze).
"Mas eles têm três centros de treino, nós, um. E, se aqui temos dois técnicos ucranianos, a Austrália tem chineses, romenos e russos em todos os lados", diz a técnica Georgette Vidor.
Mesmo com 3% da medalhas no hemisfério Sul, a federação internacional festeja as conquistas da América do Sul.
"A região tem crescido. Fizemos etapas da Copa no Brasil e, em 2007, será em Buenos Aires. Quem sabe não iremos à Venezuela?", diz Philippe Silacci, chefe de comunicação da FIG, citando a vitória de Regulo Carmona (VEN) nas argolas.
Apesar do sucesso, o Brasil não bateu a China, que somou 4 ouros, 2 pratas e 1 bronze. (CCP)


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