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Brasil se firma como nº 1 do hemisfério sul
DA REPORTAGEM LOCAL
Após o encerramento da 13ª
edição da finalíssima da Copa
do Mundo, o Brasil se firma como a maior potência da ginástica artística no hemisfério Sul.
Das 450 medalhas distribuídas até hoje na história da competição, apenas 14 foram conquistados por atletas de países
abaixo da linha do Equador.
E quem mais se destaca nessa
região é o Brasil, que, com os
seis pódios no ginásio do Ibirapuera, superou a Austrália e lidera com oito medalhas (4 ouros, 2 pratas e 2 bronzes).
"Nós nem temos a estrutura
que tem o esporte australiano",
diz Eliane Martins, supervisora
de seleções da Confederação
Brasileira de Ginástica.
Apesar de nunca ter abrigado
uma edição da finalíssima, a
Austrália responde por cinco
pódios (4 pratas 1 bronze).
"Mas eles têm três centros de
treino, nós, um. E, se aqui temos dois técnicos ucranianos, a
Austrália tem chineses, romenos e russos em todos os lados",
diz a técnica Georgette Vidor.
Mesmo com 3% da medalhas
no hemisfério Sul, a federação
internacional festeja as conquistas da América do Sul.
"A região tem crescido. Fizemos etapas da Copa no Brasil e,
em 2007, será em Buenos Aires. Quem sabe não iremos à
Venezuela?", diz Philippe Silacci, chefe de comunicação da
FIG, citando a vitória de Regulo
Carmona (VEN) nas argolas.
Apesar do sucesso, o Brasil
não bateu a China, que somou 4
ouros, 2 pratas e 1 bronze.
(CCP)
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