UOL


São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Palmeiras busca classificação e badalação perdida contra Ponte

Antônio Gaudério/Folha Imagem
Magrão tenta bicicleta durante treino do Palmeiras, que hoje enfrenta a Ponte Preta em Campinas


RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras reedita hoje a tática da vitória sobre o Guarani para sair outra vez com vitória de Campinas. Contra um time misto da Ponte Preta, que, desclassificada do Paulista, prioriza o derby dominical, Jair Picerni aposta de novo no esquema com cinco meias e um atacante. Sai Muñoz para entrar o volante Magrão.
"Temos de pensar que este é o jogo mais importantes de nossas vidas", exagera Picerni na sua retórica -o tetracampeão mundial Zinho e o pentacampeão Marcos teriam de fazer um exercício de imaginação para concluir isso.
O primeiro está mais preocupado em retomar a fama perdida. Zinho critica a badalação em torno do São Paulo e diz que seu time luta pelo título. "Com o pezinho no chão e bem posicionadinho, o Palmeiras tem chances", diz.
Já o goleiro diz que o time jogará feio para recuperar sua reputação. "Pode ser com um gol de bicuda, mas a cada jogo vamos ter de provar que somos tão grandes quanto o Corinthians e o São Paulo."
Aliás, o clube arquiinimigo está na rota de colisão do Palmeiras.
Em caso de duas vitórias contra Ponte e Rio Branco (no sábado) ou até com um triunfo e um empate, o Palmeiras fica no primeiro lugar do Grupo 1 e pode enfrentar o Corinthians, que caminha para a segunda vaga do Grupo 3.
Se não superar o Barbarense na tabela, teria pela frente a sensação Portuguesa Santista. "Se tiver de acontecer, o quanto antes melhor. Contra a Ponte, contra o Corinthians ou contra o Real Madrid, temos a mesma determinação", diz Picerni, que, porém, reclama da falta de pegada na marcação e da falta de velocidade e agilidade nas ações ofensivas.
Os berros de "pega", "rouba" e "rápido" são uma constante nos treinos. Prova disso, é a baixa média de lançamento, fundamento básico para os ataques rápidos. Pelo Datafolha, o Palmeiras tem a ínfima média de 2,5 lançamentos por jogo - a pior do torneio.

NA TV - Record e SBT, ao vivo, às 21h


Texto Anterior: Futebol: INSS aciona governo contra evasão fiscal
Próximo Texto: Temporal não faz FPF mudar partida
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.