|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
No DF, Maradona fuma e marca 2
EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ídolo argentino Diego Maradona foi ontem, em Brasília, o
centro das atenções do desafio internacional de showbol que terminou com a vitória da Argentina
sobre o Brasil por 8 a 4.
O esporte, uma espécie de futsal
no qual não há cobrança de lateral
e em que os jogadores usam as
placas de publicidade para fazer
tabela, atraiu antigos ídolos dos
dois países ao ginásio Nilson Nelson, no centro da capital.
Do lado brasileiro, entre outros,
participaram Zetti, Dunga, Djalminha, Bebeto e Careca. O último
foi companheiro de time de Maradona no final dos anos 80,
quando atuaram juntos no Napoli, da Itália. A equipe argentina
reuniu Mancuso, Almeyda, Basualdo e Goycoechea, goleiro que
se destacou na Copa de 1990 pelos
pênaltis defendidos diante da seleção italiana, na semifinal.
Desde que chegou a Brasília, anteontem à noite, Maradona vem
recebendo tratamento de popstar.
Está sempre cercado por seguranças, fãs, fotógrafos e cinegrafistas.
Ontem, antes de ir ao ginásio,
posou para fotos e deu rápidas
tragadas num charuto no saguão
do hotel. Já no ginásio, distribuiu
autógrafos a dezenas de fãs com
as camisas da Argentina e do Boca
Juniors. Havia bandeiras com as
cores argentinas e cartazes com a
foto de Maradona.
Dentro de campo, o astro argentino decepcionou no primeiro
tempo e foi decisivo no segundo.
Na primeira etapa, desperdiçou
um pênalti e, em outra oportunidade, isolou a bola na arquibancada. Na etapa final, fez dois gols e
comandou a virada dos argentinos, que terminaram o primeiro
tempo perdendo de 3 a 0.
Questionado se queria se encontrar com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, respondeu:
"Eu vim aqui pra jogar futebol".
Texto Anterior: O personagem: Lateral estreante quer vencer para fugir de confusão Próximo Texto: O que ver na TV Índice
|