São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 2006

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No DF, Maradona fuma e marca 2

EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ídolo argentino Diego Maradona foi ontem, em Brasília, o centro das atenções do desafio internacional de showbol que terminou com a vitória da Argentina sobre o Brasil por 8 a 4.
O esporte, uma espécie de futsal no qual não há cobrança de lateral e em que os jogadores usam as placas de publicidade para fazer tabela, atraiu antigos ídolos dos dois países ao ginásio Nilson Nelson, no centro da capital.
Do lado brasileiro, entre outros, participaram Zetti, Dunga, Djalminha, Bebeto e Careca. O último foi companheiro de time de Maradona no final dos anos 80, quando atuaram juntos no Napoli, da Itália. A equipe argentina reuniu Mancuso, Almeyda, Basualdo e Goycoechea, goleiro que se destacou na Copa de 1990 pelos pênaltis defendidos diante da seleção italiana, na semifinal.
Desde que chegou a Brasília, anteontem à noite, Maradona vem recebendo tratamento de popstar. Está sempre cercado por seguranças, fãs, fotógrafos e cinegrafistas.
Ontem, antes de ir ao ginásio, posou para fotos e deu rápidas tragadas num charuto no saguão do hotel. Já no ginásio, distribuiu autógrafos a dezenas de fãs com as camisas da Argentina e do Boca Juniors. Havia bandeiras com as cores argentinas e cartazes com a foto de Maradona.
Dentro de campo, o astro argentino decepcionou no primeiro tempo e foi decisivo no segundo. Na primeira etapa, desperdiçou um pênalti e, em outra oportunidade, isolou a bola na arquibancada. Na etapa final, fez dois gols e comandou a virada dos argentinos, que terminaram o primeiro tempo perdendo de 3 a 0.
Questionado se queria se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, respondeu: "Eu vim aqui pra jogar futebol".


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