|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Modelo atual afasta verba do governo
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora existam no país
universidades que invistam no esporte de alto
rendimento, essas instituições de ensino, com raras exceções, não formam
os seus atletas. Já os contratam prontos para compor as suas equipes.
De acordo com o advogado especializado em direito esportivo Gustavo
Oliveira, isso faz com que
as universidades não tenham apelo público para
recorrerem a alternativas
semelhantes às dos clubes.
Neste mês, um grupo
deles lançou o Conselho
dos Clubes Formadores de
Atletas Olímpicos com o
objetivo de pleitear parte
da verba destinada ao esporte pela Lei Piva.
"Para não ficarem nesse
vácuo de recursos públicos, as universidades teriam que compor um raciocínio diferente do que
têm hoje em relação ao esporte e se comprometerem com mudanças no
modelo", explica Oliveira.
A Lei Piva determina
que, do total que o Comitê
Olímpico Brasileiro recebe das loterias, 5% seja para o esporte universitário.
Mas essa verba é para estimular o esporte nas instituições, não para financiar
equipes profissionais.
Já a lei de incentivo veta
projetos com fins lucrativos. A Metodista, com sua
fundação, é uma das poucas instituições que apresentaram projeto -aguarda aprovação.0
(ALF E GB)
Texto Anterior: Privilégio: CBDU usará R$ 20 mi em projeto Próximo Texto: Confronto de Israel na Davis será sem torcida Índice
|