São Paulo, quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Modelo atual afasta verba do governo

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora existam no país universidades que invistam no esporte de alto rendimento, essas instituições de ensino, com raras exceções, não formam os seus atletas. Já os contratam prontos para compor as suas equipes.
De acordo com o advogado especializado em direito esportivo Gustavo Oliveira, isso faz com que as universidades não tenham apelo público para recorrerem a alternativas semelhantes às dos clubes.
Neste mês, um grupo deles lançou o Conselho dos Clubes Formadores de Atletas Olímpicos com o objetivo de pleitear parte da verba destinada ao esporte pela Lei Piva.
"Para não ficarem nesse vácuo de recursos públicos, as universidades teriam que compor um raciocínio diferente do que têm hoje em relação ao esporte e se comprometerem com mudanças no modelo", explica Oliveira.
A Lei Piva determina que, do total que o Comitê Olímpico Brasileiro recebe das loterias, 5% seja para o esporte universitário. Mas essa verba é para estimular o esporte nas instituições, não para financiar equipes profissionais.
Já a lei de incentivo veta projetos com fins lucrativos. A Metodista, com sua fundação, é uma das poucas instituições que apresentaram projeto -aguarda aprovação.0 (ALF E GB)


Texto Anterior: Privilégio: CBDU usará R$ 20 mi em projeto
Próximo Texto: Confronto de Israel na Davis será sem torcida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.