São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 2011

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F-1

Incertezas aumentam com tiros no Bahrein

Bernie Ecclestone diz que é preciso aguardar

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ontem pela manhã, Bernie Ecclestone, o homem forte da F-1, dizia estar "otimista" com a situação no Bahrein.
À tarde, após soldados abrirem fogo contra milhares de manifestantes na capital Manama, o dirigente reconheceu que as condições pioraram para a realização do primeiro GP do Mundial de 2011, no dia 13 de março.
"Teremos que esperar e ver o que acontece no fim de semana", afirmou Ecclestone, que prometeu uma resolução para o impasse até a próxima quarta-feira.
A não realização da corrida, que acontece desde 2004 e foi a pioneira no Oriente Médio, geraria grande impacto no país e na categoria.
O GP é o grande evento esportivo do Bahrein, o único a atrair atenção mundial. Já para a F-1 seria muito difícil arranjar uma outra data no calendário, que neste ano pela primeira vez terá 20 corridas, para encaixar o GP.
Além disso, a região abriga parte importante dos atuais investidores da categoria.
A Fota, associação que reúne as equipes da F-1, divulgou que não deve se posicionar sobre o assunto, mas deixou claro que teme pelas condições de segurança.
"É uma situação realmente difícil a do Bahrein, mas confiamos plenamente na FIA e em Bernie Ecclestone para tomar uma decisão correta", afirmou o chefe da Red Bull, Christian Horner, após uma reunião das equipes.
"Só nos mandarão para lá se for seguro", completou.


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