São Paulo, quarta-feira, 19 de março de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Defeito de fábrica

Mal a Timemania começou e já é alvo de ataques dos cartolas. Além de criticarem as baixas arrecadações, reclamam de que enfrentam problemas por causa de dívidas que consideravam parceladas. Alguns órgãos ainda registram esses débitos. Um dos queixosos é o Fluminense, que sofreu bloqueio do Banco Central e não pode receber dinheiro de vendas internacionais. O clube pediu a ajuda da Procuradoria Geral da Fazenda para dizer que a penhora refere-se a débitos que já estão no parcelamento garantido pela loteria.

Sem-teto. O Palmeiras luta na Justiça contra o INSS por causa de um pedido de reforço de penhora. O órgão já havia penhorado uma casa do clube. Agora quer o mesmo com outra. Os cartolas obtiveram uma liminar favorável.

Acidente no lar. Recentemente, a mãe de Carlos Alberto teve de dizer à diretoria do São Paulo por que o meia apareceu com corte no pé. Contou que deixou cair um copo de vidro no filho. O relato acabou com comentários de que ele tinha se machucado numa briga na balada.

Bom prato. A oposição são-paulina diz que Juvenal Juvêncio caçou votos no sábado numa feijoada para 300 sócios no CT de Cotia. Os situacionistas respondem que cada um pagou R$ 10. E que foi numa casa particular, vizinha ao CT das categorias de base.

Três poderes. O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., sugere a Ricardo Teixeira a criação imediata de força-tarefa com membros da pasta, da CBF e da Fifa pela Copa-14.

Voto secreto. A ministra do Turismo, Marta Suplicy, mostrará em abril pesquisa da FGV em 65 cidades. Dados de candidatas à Copa só serão revelados aos governantes.

Casa portuguesa. Pressionada pelo governo local, a federação portuguesa fez acordo informal para limitar em quatro o número de estrangeiros em sua seleção.

Na fila. A medida impedirá Paulo Assunção de ser chamado hoje por Luiz Felipe Scolari. O volante do Porto está na mira, mas outros quatro estrangeiros com passaporte português têm prioridade, como os brasileiros Deco e Pepe.

Raro. Renato Duprat obteve habeas corpus para se livrar da denúncia de lavagem de dinheiro no caso Corinthians-MSI da seguinte forma: o advogado Adriano Salles Vanni alegou que ele aparece só três vezes em 20 páginas. Sem ligação direta com a acusação.

Pânico. Duprat, que só volta para o processo se for oferecida nova denúncia, não tem celular desde que soube dos grampos da PF. Usa orelhões e sente-se vigiado sempre.

Do outro lado. Marcus Vinícius Freire, que chefiará a delegação brasileira nos Jogos de Pequim, diz que essa será sua última Olimpíada. Quer se dedicar só às suas empresas de marketing e eventos. Bernard deve assumir.


Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO , da Reportagem Local

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