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Abertura vira novo alvo para boicote
DA REPORTAGEM LOCAL
Se depender do discurso
de políticos e dirigentes, a
Olimpíada na China não sofrerá boicotes esportivos expressivos, como em Moscou-80 e Los Angeles-84.
Porém uma idéia, se tiver
adesões expressivas, irá prejudicar a ambição chinesa de
obter legitimidade em nível
mundial com a Olimpíada.
A ONG Repórteres Sem
Fronteira conclamou os líderes políticos a boicotarem a
cerimônia de abertura dos
Jogos em protesto pela China não ter cumprido promessas de melhoria na questão dos direitos humanos.
A proposta foi bem recebida por Bernard Kouchner,
ministro das Relações Exteriores da França. "Estamos
considerando isso", disse.
Kouchner afirmou que irá
se reunir com os ministros
das 27 nações da União Européia para discutir o assunto na semana que vem.
No mês passado, Jacques
Rogge, presidente do COI,
divulgou que esperava a presença na festa de líderes políticos, como o presidente dos
EUA, George W. Bush, e da
França, Nicolas Sarkozy.
Taiwan é o único país que
pode promover boicote esportivo. A ilha, considerada
Província rebelde pela China, terá eleições no sábado.
Ma Yong-Jeou, do Kuomintang (Partido Nacionalista),
favorito das pesquisas, não
descartou a possibilidade de
não enviar equipe em represália à repressão no Tibete.
Os EUA, porém, descartaram a iniciativa. "Além de
punir desnecessariamente
os atletas, o boicote olímpico
não serve para nada", disse
Darryl Seibel, porta-voz do
Comitê Olímpico dos EUA.
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