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"Não deixo ter crise aqui", diz Juvenal
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, decidiu falar após as turbulentas semanas entre suspensões, reintegrações (de
Hugo e Fábio Santos) e
afastamento definitivo (de
Carlos Alberto) por motivos disciplinares.
Após recusar duas vezes
na mesma manhã, ele terminou por atender ao pedido de alguns jornalistas
que permaneceram no CT
após o treino da manhã.
A idéia era esclarecer os
rumos do elenco após a
crise que culminou no
afastamento do meia Carlos Alberto, na terça-feira.
Juvenal admitiu o que
Muricy Ramalho evitou
dizer quando questionado
pela Folha se o São Paulo
-"um clube que erra pouco", segundo o técnico-
havia tido um primeiro semestre de erros.
"Os reforços não corresponderam. É uma pena.
Mas já estamos trabalhando atrás de reforços."
Conhecíamos o Carlos
Alberto, por isso fizemos
um contrato curto. Foi um
casamento que não deu
certo. Se é para chorar,
choremos todos juntos",
disse o presidente tricolor.
Que, apesar de todos os
percalços, ainda reafirma
sua autoridade no clube.
"No São Paulo, não há
crise, porque eu não deixo", afirmou, exemplificando através da punição
de Adriano. "Agora ele está feliz e fazendo gols."
Os casos de Fábio Santos e Hugo receberam perdão devido ao arrependimento que os jogadores
demonstraram.
"Soubemos que o Fábio
Santos havia ficado muito
abalado. Ele estava em
prantos com a mulher
quando soube da punição", afirmou ele, que diminuiu de 29 para 9 os
dias de suspensão do volante -justo quando os titulares Zé Luís e Richarlyson foram suspensos;
No caso de Hugo, o retorno foi possibilitado
quando o jogador voltou a
treinar com afinco ao perceber que sua transferência não aconteceria, segundo o presidente.
Juvenal teve vitória de
77,5% na eleição dos 80
novos conselheiros do São
Paulo e disputará com favoritismo a presidência do
clube na próxima terça-feira, contra o ex-judoca e
atual vereador pelo PP
Aurélio Miguel.
(MDA)
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