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1º finalista
Santos vai à final, Luxemburgo, à lona
Com banho tático, time espera por Corinthians ou São Paulo enquanto Palmeiras vê relação com o técnico deteriorada
Palmeiras 1
Santos 2
Rivaldo Gomes/Folha Imagem
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Jogadores do Santos comemoram o primeiro gol da equipe, de Madson, no Parque Antarctica
CAROLINA ARAÚJO
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O Santos é o primeiro finalista do Paulista. O clube alvinegro bateu o Palmeiras, ontem à
noite, acabou com um jejum na
capital e estremeceu a relação
de Vanderlei Luxemburgo com
o Parque Antarctica.
Na semana passada, a equipe
já havia vencido na Vila Belmiro, por 2 a 1. Com uma exibição
impecável taticamente no segundo duelo, o time visitante
selou sua vaga na decisão.
Agora, o Santos espera pelo
vencedor entre São Paulo e Corinthians, que se enfrentam hoje, no Morumbi, para saber
contra qual rival tentará conquistar seu 18º título estadual.
Ao contrário do que o Sport
havia feito no meio da semana,
quando segurou um empate
por um gol pela Taça Libertadores com forte retranca e chutões, o time santista tocou rapidamente a bola, anulou os principais destaques do oponente e
jogou com confiança.
Se de um lado o Palmeiras
não tinha seu camisa 10, Cleiton Xavier, suspenso, do outro
o Santos usou e abusou de
Madson, o 10 alvinegro. Com
uma simples alteração tática
ainda no primeiro tempo, Mancini resolveu a partida. Inverteu as posições de Neymar e
Madson, com este último indo
do centro para o lado esquerdo.
Diante do corredor deixado
por Fabinho Capixaba, o Santos transformou os contragolpes esporádicos dos primeiros
minutos de confronto em ataques sucessivos armados ora
por Madson ora por Neymar.
Em um chutão de Fábio Costa, aos 18min, Neymar dominou no meio e enfiou na medida para Madson, que com um
leve toque deslocou Marcos.
A dupla de volantes santistas,
Roberto Brum e Germano,
anulava os meias adversários.
A semifinal ganhou contornos de desfecho logo aos 6min
do segundo tempo, quando o
zagueiro Maurício Ramos derrubou Neymar dentro da grande área, fazendo o pênalti e sendo expulso em seguida.
Com a penalidade convertida
por Kléber Pereira e a ausência
de um atleta na equipe da casa,
o jogo não sofreu grandes alterações, nem quando Pierre
contou com um frango de Fábio Costa para diminuir a desvantagem, aos 29min.
O que mudou, e bastante, foi
o clima dentro de campo. Na
discussão entre o zagueiro Domingos, que acabara de entrar
no lugar de Neymar, e o meia
Diego Souza, bastante nervoso
desde o início do embate, ambos foram expulsos aos 36min.
Descontrolado, o palmeirense precisou ser contido por diversos colegas de time. Quando
já se dirigia para o vestiário, se
desvencilhou de Marcão, que o
segurava, pulou a placa de publicidade e agrediu Domingos.
O incidente inflamou a torcida, que passou a celebrar as faltas cometidas pelo Palmeiras.
O Santos não ganhava um
clássico em arenas da capital
desde 2007. Já Vanderlei Luxemburgo, único técnico a ultrapassar a marca de cem vitórias no Parque Antarctica, viu
sua relação com o estádio sofrer mais um baque. Foi o sexto
revés desde que retornou ao
clube, no ano passado. Em suas
três passagens anteriores pelo
Palmeiras, tinha três derrotas.
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