São Paulo, domingo, 19 de maio de 2002

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Único a jogar no Oriente, Edílson não vê "mistério"

DOS ENVIADOS A BARCELONA

O atacante Edílson, do Cruzeiro, é o conselheiro dos jogadores da seleção brasileira para desvendar alguns mistérios do Oriente. Ele é o único do time de Luiz Felipe Scolari que atuou no futebol japonês.
Em meados dos anos 90, Edílson atuou pelo Kashima Reysol. Ele ficou no país quase dois anos. ""Muitos me perguntam sobre as coisas daqueles lados. Digo que não tem mistério. A única coisa que temos que ficar atentos é com o fuso horário. Esse é o principal problema lá", declarou o atacante.
A diferença de horário entre o Brasil e a Coréia do Sul é de 12 horas. A seleção de Scolari jogará toda a primeira fase do Mundial em território coreano -isso foi definido por sorteio.
A estréia é contra a Turquia, em Ulsan, no dia 3 de junho.
""Temos que entrar no ritmo deles logo. Se ficarmos pensando com a cabeça ainda no Brasil, ficará muito difícil para jogar bem", acrescentou Edílson.
Segundo ele, a culinária oriental não será problema para os seus companheiros.
""Vamos ter muito feijão lá. A CBF contratou até uma cozinheira para nos ajudar", disse o jogador, que gosta de sushi, um dos pratos típicos do Japão.
Além de Edílson, Scolari já trabalhou no Japão. Ele foi técnico do Jubilo Iwata, também nos anos 90. O treinador tem procurado conversar com os atletas para minimizar o choque cultural na Malásia, na Coréia e no Japão. (FV, JAB E SR)


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