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SAIBA MAIS
Ex-astros acham inviável aumento para 36 seleções
DA REPORTAGEM LOCAL
Michel Platini e Franz Beckenbauer, presidentes do Comitê Técnico da Fifa e do Comitê Organizador da Copa-2006, respectivamente, já se posicionaram contra o inchaço da
competição.
Os dois acham que, por motivos técnicos, não seria interessante aumentar o número de
seleções de 32 para 36 no próximo Mundial de futebol.
"Para respeitar uma certa ética esportiva os 18 jogos da última rodada da primeira fase teriam que ser disputados ao
mesmo tempo e isso é praticamente impossível", disse Platini. ""O número de 32 equipes é
o correto. Se houvesse o inchaço, deveríamos passar para 40
seleções, a fim de formar dez
grupos de quatro, mas aí haveria 32 jogos a mais. É demais."
Apesar de dizer que ""não seria um problema em termos de
organização", Beckenbauer
também afirmou que, ""esportivamente", o aumento não seria
interessante.
O presidente da Fifa, Joseph
Blatter, é outro que tem se pronunciado publicamente contra
o inchaço. Ele chegou a dizer
que um país como a Alemanha
até pode preparar uma 13ª sede
para receber mais quatro seleções, mas, quando o torneio for
disputado na África, o país-sede poderá ter problemas.
Caso a proposta dos sul-americanos vingue, o Comitê Executivo irá repetir a política de
João Havelange, brasileiro que
iniciou o inchaço do principal
torneio da bola no planeta.
Depois de quase meio século
com 16 participantes (uma das
exceções foi o Brasil em 1950),
o Mundial começou a aumentar depois que Havelange se
tornou presidente da Fifa -o
cartola exerceu o cargo entre
1974 e 1998.
A primeira grande modificação aconteceu em 1982, na Espanha, quando 24 seleções disputaram a competição. Em
1998, elas passaram a ser 32.
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