UOL


São Paulo, segunda-feira, 19 de maio de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Ex-astros acham inviável aumento para 36 seleções

DA REPORTAGEM LOCAL

Michel Platini e Franz Beckenbauer, presidentes do Comitê Técnico da Fifa e do Comitê Organizador da Copa-2006, respectivamente, já se posicionaram contra o inchaço da competição.
Os dois acham que, por motivos técnicos, não seria interessante aumentar o número de seleções de 32 para 36 no próximo Mundial de futebol.
"Para respeitar uma certa ética esportiva os 18 jogos da última rodada da primeira fase teriam que ser disputados ao mesmo tempo e isso é praticamente impossível", disse Platini. ""O número de 32 equipes é o correto. Se houvesse o inchaço, deveríamos passar para 40 seleções, a fim de formar dez grupos de quatro, mas aí haveria 32 jogos a mais. É demais."
Apesar de dizer que ""não seria um problema em termos de organização", Beckenbauer também afirmou que, ""esportivamente", o aumento não seria interessante.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, é outro que tem se pronunciado publicamente contra o inchaço. Ele chegou a dizer que um país como a Alemanha até pode preparar uma 13ª sede para receber mais quatro seleções, mas, quando o torneio for disputado na África, o país-sede poderá ter problemas.
Caso a proposta dos sul-americanos vingue, o Comitê Executivo irá repetir a política de João Havelange, brasileiro que iniciou o inchaço do principal torneio da bola no planeta.
Depois de quase meio século com 16 participantes (uma das exceções foi o Brasil em 1950), o Mundial começou a aumentar depois que Havelange se tornou presidente da Fifa -o cartola exerceu o cargo entre 1974 e 1998.
A primeira grande modificação aconteceu em 1982, na Espanha, quando 24 seleções disputaram a competição. Em 1998, elas passaram a ser 32.



Texto Anterior: Futebol: Sul-Americana apela por "galinha dos ovos de ouro"
Próximo Texto: Trecho
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.