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Santos aposta em sua versão ofensiva na Libertadores
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Contra a segunda melhor defesa
da competição, a do Once Caldas,
o Santos quer abandonar hoje, às
21h45, na Vila Belmiro, a frágil
personalidade ofensiva do Brasileiro e reassumir a identidade de
melhor ataque da Libertadores.
Em contraste com o pífio desempenho ofensivo no Nacional
-oito gols em seis jogos (média
de 1,33 por partida)-, na Libertadores o Santos é a equipe que
mais balançou as redes adversárias -20 vezes em oito confrontos (média de 2,5 por jogo).
Os colombianos, por sua vez,
sofreram somente sete gols nas
oito partidas que disputaram,
apenas um a mais que o Deportivo Táchira (VEN), cuja retaguarda é a menos vazada do torneio.
Se conseguir furar o bloqueio
defensivo rival, os santistas poderão viajar em vantagem para a
Colômbia, onde na próxima semana os dois times decidirão uma
vaga para a semifinal.
"Precisamos da vitória em casa
e, se possível, com uma margem
grande de gols. Por isso, qualquer
oportunidade que conseguirmos
criar, teremos de transformar em
gol, para que o adversário se
abra", disse o volante Renato.
O técnico Vanderlei Luxemburgo, porém, é mais cauteloso. Para
ele, não há como decidir a classificação em casa porque se trata de
um jogo "de 180 minutos".
"Não dá para querer fazer o resultado só aqui. É preciso jogar os
outros 90 minutos", afirmou.
A julgar pelas palavras dos próprios colombianos, o Once Caldas
adotará na Vila um comportamento de franco-atirador.
"Não se sabe o que foi mais importante até o momento na história do Once Caldas: o título colombiano de 2003 ou chegar às
quartas-de-final da Libertadores.
A verdade é que na mente de ninguém estava avançar tanto nesse
torneio", informava o site oficial.
Embora novato em Libertadores -disputa pela terceira vez o
torneio-, o time já é conhecido
pelo Santos, que em 98 o eliminou
nos pênaltis da Copa Conmebol.
Para superar a esperada retranca do rival, os santistas contam
com a boa fase de Diego. O meia-atacante voltará à equipe hoje depois de se recuperar da lesão que o
impediu de atuar no sábado, na
derrota para o Atlético-PR.
"Dentro de casa, nós tomamos a
iniciativa. Na Libertadores, temos
contado com o apoio maciço da
nossa torcida, e isso certamente
acontecerá de novo", afirmou.
Depois de um longo jejum de
gols, Diego marcou sete vezes nas
últimas oito partidas do Santos.
Ele ganhou mais liberdade de
ação ofensiva com a chegada do
técnico Luxemburgo, para quem
o meia não é jogador "para marcar, mas para ser marcado".
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, disse ontem em programa de TV que, ainda que não
tenha assinado, o meia Ricardinho já acertou sua transferência.
Para concretizá-la, basta o acordo
entre o atleta e o São Paulo.
Ao transferir-se para o Middlesbrough (ING), Ricardinho e o São
Paulo acertaram que o jogador
pagaria multa de R$ 2 milhões caso voltasse para um clube brasileiro antes de dezembro de 2004.
Outro que pode ir à Vila Belmiro é o reserva Roger, do São Paulo.
Em busca de um goleiro desde a
saída de Doni, o clube sondou
Hélton (ex-Vasco), do União de
Leiria, mas os portugueses pediram um valor considerado alto.
NA TV - Santos x Once Caldas,
na Sportv, ao vivo, às 21h45
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