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DATAFOLHA NA COPA
Uma discreta evolução
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
Se a vitória contra a Croácia
caracterizou uma equipe sem
objetividade, o triunfo brasileiro ante a Austrália serviu
para mostrar um time mais
combativo e menos centralizado em Ronaldinho. Mas
que segue chutando mal.
Assim como na estréia, o
Brasil teve um bom acerto de
passes (90,1% ontem, 92%
contra a Croácia), mas evoluiu em desarmes (131 contra
111), lançamentos (16 a 9) e
cruzamentos (24 a 16).
Ronaldinho, o mais acionado na primeira partida (76
bolas recebidas), desta vez recebeu 58 -mesmo assim, foi
o atleta da seleção que mais
teve participação no jogo, à
frente de Kaká (45 bolas).
A seleção caracterizou-se
também por utilizar pouco os
laterais contra a Austrália.
Cafu e Roberto Carlos, que
haviam recebido 42 e 38 bolas
contra a Croácia, desta vez
"trabalharam" bem menos:
29 vezes cada um.
O ponto fraco do time ainda
é as finalizações. Se contra a
Croácia foram 15 tentativas (e
só cinco certas), na vitória
contra a Austrália o índice foi
ainda pior. Das 20 investidas,
apenas 4 foram certas (20%).
A primeira bola que foi ao gol
entrou -com Adriano, aos
4min da segunda etapa.
Ainda questionado, Dida,
ao menos, tem trabalhado
bastante. Com média de 3,5
defesas por jogo, ele é o goleiro brasileiro mais exigido
desde o ex-corintiano Carlos,
no Mundial de 1986: 4,8.
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