São Paulo, quinta-feira, 19 de julho de 2001

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Scolari não se contém e catimba

DOS ENVIADOS A CALI

A catimba, uma das principais marcas de Luiz Felipe Scolari como treinador, deu as caras como nunca ontem no estádio Pascual Guerrero. Expulso por reclamação aos 19min do segundo tempo, logo após o Brasil empatar o jogo, o técnico passou a brincar de gato e rato com o juiz argentino Ángel Sánchez e o árbitro reserva, o colombiano Oscar Ruiz.
Primeiro, Scolari tentou ficar no banco, mas foi repreendido por Ruiz. Então saiu e ficou de pé na boca do túnel que dá acesso ao vestiário. Bastou um vacilo de Ruiz para ele se sentar ao lado da escadaria, no nível do campo.
Scolari chamou o volante Fernando, que não havia sido relacionado nem para a reserva, e o transformou em pombo-correio. O atleta ouvia e passava a orientação para o auxiliar Flávio Teixeira, que ficou no lugar de Scolari.
Fora de si, Scolari às vezes berrava ele mesmo para Murtosa. "Manda o Guilherme marcar o volante, e o Denílson fica bem na frente. Murtosa, quero 4-3-1-1."
O bandeirinha percebeu a ação e alertou Oscar Ruiz. Ao perceber, Scolari voltou para o túnel e se escondeu, só com os olhos à mostra.
Foi assim que viu, aos 39min, um transtornado Murtosa invadir o campo e também ser expulso. Quando Belletti marcou o segundo gol, Scolari não se conteve e invadiu o campo, sendo repreendido por Ruiz.
A cena se repetiu no terceiro gol, mas o árbitro reserva já nem ligou. O jogo chegava ao final, e o Brasil de Scolari era ovacionado no Pascual Guerrero. (FV e SR)



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