São Paulo, terça-feira, 19 de setembro de 2006

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Para tchecas, torcida não faz diferença

DA REPORTAGEM LOCAL

O adversário do Brasil nas quartas-de-final saiu somente na noite de ontem em Barueri. Mesmo com uma derrota para os EUA por 63 a 50, a República Tcheca encerrou sua participação na segunda fase do Mundial na segunda colocação do grupo F.
Contra as americanas, as atuais campeãs européias deram uma mostra do que o Brasil terá pela frente. No primeiro tempo, as tchecas endureceram a partida e terminaram apenas três pontos atrás das americanas.
Já de olho no mata-mata, o técnico tcheco Jan Bobrovsky tratou de colocar no banco duas de suas principais jogadoras -as alas Eva Viteckova e Hana Machova- no final do confronto. "Fomos poupadas porque seria um milagre vencer os EUA e precisamos nos preocupar com o jogo contra o Brasil", afirmou Viteckova, cestinha da equipe, com uma média de 18,2 pontos por jogo neste Mundial.
A estrela tcheca minimizou a vantagem brasileira por jogar diante de sua torcida. "Não faz tanta diferença. Talvez, em um momento decisivo, mas só isso", disse. A ala, no entanto, fez questão de elogiar o Brasil. "É um time com boas jogadoras: Iziane, Janeth e uma pivô alta, Alessandra. Além disso, há boas arremessadoras de três pontos", declarou.
O assistente técnico Lubor Blazec ressaltou ainda outro fator que pode beneficiar o time comandado por Antonio Carlos Barbosa. "Algumas brasileiras conhecem a nosso estilo de jogo." Alessandra já jogou na Eslováquia, e Cíntia Tuiú, na própria República Tcheca.0 (MB)


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