DA FOLHA RIBEIRÃO

A Federação Paulista de Futebol não apoia a negociação de mandos de partidas com empresários.
Segundo informou a FPF, ""proibir os jogos fora do Estado de São Paulo foi uma medida adotada para evitar esse tipo de conduta". A CBF foi procurada para comentar o assunto, porém não respondeu.
Para Laerte Alves Júnior, diretor da FPF na região de Ribeirão Preto, os clubes podem e devem buscar novas fontes de renda, mas a prática pode gerar problemas.
""Os times precisam de dinheiro, precisam saldar dívidas. Mas é comum, nesses jogos em que empresas tomam a dianteira na organização, que a estrutura montada não funcione. Clubes e empresas precisam fechar em detalhes quem é responsável pelo quê", argumentou.
O Instituto Brasileiro de Direito Desportivo não vê problemas nesse tipo de negociação. ""Isso é uma tendência na Europa, onde é normal que jogos amistosos rendam cachês aos clubes. No Brasil, nós sabemos que há empresas que fazem esse tipo de intermediação. É um mercado novo a ser explorado", disse Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo e diretor do IBDD. (LR)

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