DA REPORTAGEM LOCAL

Nas 31 edições do Brasileiro já realizadas antes de 2002, o time campeão teve também o artilheiro em apenas dez oportunidades, sendo que cinco delas foram na distante década de 70.
Em alguns casos, o maior goleador do Nacional conseguiu o feito jogando por equipes que tiveram colocações finais pífias.
Em 1973, Ramon foi o artilheiro do Brasileiro, jogando pelo Santa Cruz, com 21 gols.
O time pernambucano, entretanto, foi apenas o 16º colocado. Como acontece agora com Gama e Grêmio, o Santa Cruz tinha um ataque que dependia excessivamente de seu goleador.
Ramon marcou nada menos do que 54% dos gols da sua equipe em 1973.
Fato parecido aconteceu com o Goiás e Túlio, símbolo de atacante "fominha", na temporada de 1989.
Naquele ano, o jogador foi o principal goleador do Brasileiro pelo time do Centro-Oeste, que terminou o certame na décima colocação.
Os 11 gols anotados por Túlio representaram 65% de toda a artilharia do Goiás.
Quando o campeão teve o artilheiro, a participação dos mesmos na produção ofensiva não foi tão grande. Em 1997, por exemplo, Edmundo, pelo Vasco, bateu o recorde de gols (29) em uma só edição. Essa marca, porém, correspondeu a 42% da artilharia do seu time. (PC)



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