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MEMÓRIA
Origem não traz boas lembranças, afirma tenista
DA REPORTAGEM LOCAL
Martina Navratilova volta a
defender a equipe americana
na Fed Cup em um lugar que
ela considera simbólico.
"Todas as estátuas de Lenin e
a foice e o martelo em vários
prédios são símbolos que não
me trazem boas lembranças",
afirmou a tenista, que nasceu
em Praga e deixou a Repúlica
Tcheca ainda adolescente.
"Eu me lembro, quando ainda era uma garotinha, de como
era viver sob opressão."
Defendendo o país onde nasceu, a tenista foi campeã da Fed
Cup em 1975. O segundo título
veio em 1982, no primeiro ano
em que ela defendeu os EUA. A
final de 1986 foi em sua cidade
natal. "Foi irônico voltar a Praga e jogar contra as tchecas."
Navratilova ainda ganharia
mais um título em 1989, ao ajudar a derrotar as espanholas.
"Adoro ser americana. E sou
patriota o suficiente para programar duas semanas para jogar a Fed Cup e viajar para
Moscou, que não é um dos
meus lugares favoritos."
Navratilova declarou que
pretende tornar fixa a parceria
com Lisa Raymond para tentar
uma vaga para a Atenas-2004,
uma das poucas lacunas em
seu currículo, que tem 58 títulos de Grand Slam.
Homossexual assumida, a tenista participou da criação de
um cartão de crédito direcionado à comunidade gay.
Também trabalhou como voluntária de uma ONG dedicada
a levantar fundos para a causa.
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