São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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Morte "cala' até hoje vôlei do Osasco

DA REPORTAGEM LOCAL

Não há um dia em que o nome de Nathália Manfrin não seja lembrado. A saudade da companheira de clube, morta aos 19 anos, uniu ainda mais as atletas juvenis do vôlei do Osasco.
O acidente que a vitimou, porém, é empurrado para o esquecimento. Para evitar o trauma, não falam sobre aquela madrugada.
Clarisse Peixoto e Paula Carbonari estavam no carro que também matou Weverson. Sofreram lesões que as tiraram de ação até um mês atrás.
Clarisse sofreu escoriações no braço e passou por cirurgia na mandíbula. Paula teve lesão no olho.
"Elas foram recebidas com alegria e cumplicidade", afirmou a técnica Iara Conrado. "Lembramos [de Nathália] com saudade, uma dá força para outra. Mas tentamos encarar como algo da vida."
As jogadoras receberam acompanhamento médico e psicológico, mas a reintegração foi idêntica à de outras lesionadas.
"Respeitamos o tempo de cada uma para superar o luto, mas mantivemos as atividades", disse Iara.
Clarissa voltou a atuar na terça-feira, pelas semifinais do Paulista juvenil. Com ela, o time derrotou o Suzano por 3 a 0.


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