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Morte "cala' até hoje vôlei do Osasco
DA REPORTAGEM LOCAL
Não há um dia em que o
nome de Nathália Manfrin
não seja lembrado. A saudade da companheira de
clube, morta aos 19 anos,
uniu ainda mais as atletas
juvenis do vôlei do Osasco.
O acidente que a vitimou, porém, é empurrado
para o esquecimento. Para
evitar o trauma, não falam
sobre aquela madrugada.
Clarisse Peixoto e Paula
Carbonari estavam no carro que também matou
Weverson. Sofreram lesões que as tiraram de
ação até um mês atrás.
Clarisse sofreu escoriações no braço e passou por
cirurgia na mandíbula.
Paula teve lesão no olho.
"Elas foram recebidas
com alegria e cumplicidade", afirmou a técnica Iara
Conrado. "Lembramos [de
Nathália] com saudade,
uma dá força para outra.
Mas tentamos encarar como algo da vida."
As jogadoras receberam
acompanhamento médico
e psicológico, mas a reintegração foi idêntica à de
outras lesionadas.
"Respeitamos o tempo
de cada uma para superar
o luto, mas mantivemos as
atividades", disse Iara.
Clarissa voltou a atuar
na terça-feira, pelas semifinais do Paulista juvenil.
Com ela, o time derrotou o
Suzano por 3 a 0.
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