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Dirigente já viveu glória e frustração
DA REPORTAGEM LOCAL
Jim Scherr, 45, descobriu o esporte no rancho
em que foi criado, em Mobridge, Dakota do Sul.
Com seu irmão gêmeo e
principal companheiro,
Bill, começou a praticar
lutas aos dez anos. A rotina mudou pouco tempo
depois, quando Mike, o
mais velho dos dez filhos
de Frank e Jan, morreu
em um acidente de moto.
A partir de então, Jim e
Bill passaram a ajudar o
pai nas tarefas do campo.
Mesmo assim, conseguiram conciliar a labuta
com o esporte. Progrediram, venceram torneios
estaduais e, em 1988, ganharam a chance de lutar
por uma vaga na seleção
americana que disputaria
os Jogos Olímpicos.
Uma semana antes das
seletivas, contudo, Liz,
uma das irmãs dos lutadores, morreu de câncer.
Apesar do trauma, ambos
registraram ótimas performances e conseguiram
a vaga na delegação.
Bill reagiu melhor à
morte. Jim diz que se sentiu culpado por passar
mais tempo treinando do
que em companhia da irmã. Em Seul, que recebeu
a Olimpíada naquele ano,
tal atitude fez toda a diferença. Bill ganhou o bronze. Jim lutou mal e acabou
em quinto, sem medalha.
Experiências assim,
afirma o dirigente, ajudaram a criar o administrador enérgico que hoje chefia o esporte americano.
Em 2003, denúncias de
má gestão de recursos pululavam no Comitê Olímpico dos EUA. Jim promoveu uma devassa. Reduziu
de 600 para 400 o número
de funcionários. Mais: a
diretoria deixou de ter 123
membros e passou a contar apenas com 11.
(GR)
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