São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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Dirigente já viveu glória e frustração

DA REPORTAGEM LOCAL

Jim Scherr, 45, descobriu o esporte no rancho em que foi criado, em Mobridge, Dakota do Sul.
Com seu irmão gêmeo e principal companheiro, Bill, começou a praticar lutas aos dez anos. A rotina mudou pouco tempo depois, quando Mike, o mais velho dos dez filhos de Frank e Jan, morreu em um acidente de moto. A partir de então, Jim e Bill passaram a ajudar o pai nas tarefas do campo.
Mesmo assim, conseguiram conciliar a labuta com o esporte. Progrediram, venceram torneios estaduais e, em 1988, ganharam a chance de lutar por uma vaga na seleção americana que disputaria os Jogos Olímpicos.
Uma semana antes das seletivas, contudo, Liz, uma das irmãs dos lutadores, morreu de câncer. Apesar do trauma, ambos registraram ótimas performances e conseguiram a vaga na delegação.
Bill reagiu melhor à morte. Jim diz que se sentiu culpado por passar mais tempo treinando do que em companhia da irmã. Em Seul, que recebeu a Olimpíada naquele ano, tal atitude fez toda a diferença. Bill ganhou o bronze. Jim lutou mal e acabou em quinto, sem medalha.
Experiências assim, afirma o dirigente, ajudaram a criar o administrador enérgico que hoje chefia o esporte americano.
Em 2003, denúncias de má gestão de recursos pululavam no Comitê Olímpico dos EUA. Jim promoveu uma devassa. Reduziu de 600 para 400 o número de funcionários. Mais: a diretoria deixou de ter 123 membros e passou a contar apenas com 11. (GR)


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