São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

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Corinthians cede para segurar seu camisa 1

EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL

Após tomar conhecimento de que Fábio Costa tem um acerto verbal com o Santos, a diretoria da parceria Corinthians/MSI está disposta a ceder às exigências do goleiro para não perdê-lo.
Uma delas refere-se ao tempo do vínculo exigido por ele para renovar o contrato, que expira em 31 de dezembro deste ano.
Costa quer assinar por dois anos, o que, inicialmente, foi rejeitado pelos corintianos, que queriam apenas um ano.
Hoje, em reunião agendada entre as partes, o diretor da MSI Paulo Angioni deve dizer ao procurador do goleiro, Gustavo Amorim, que aceita fechar com ele por duas temporadas.
Diante disso, restará o acerto financeiro. Costa pediu ao Corinthians R$ 200 mil mensais. O clube lhe oferece R$ 50 mil a menos e não admite subir esse valor.
Nesse aspecto, a proposta dos santistas é mais vantajosa. O clube da Vila Belmiro oferece também R$ 150 mil mensais, além de R$ 900 mil de luvas.
Os corintianos, porém, já admitem negociar um valor para luvas e mais bônus por metas alcançadas, segundo a Folha apurou.
Angioni, entretanto, afirma que o clube não irá entrar em leilão para segurar o goleiro.
"Nós vamos negociar, mas é claro que temos nossos conceitos e não podemos fugir deles", afirmou ele, que aguarda um telefonema de Amorim hoje para confirmar o encontro.
Quando se transferiu do Santos para o Corinthians, em 2003, Costa ganhou de luvas um carro importado avaliado em cerca de R$ 200 mil, mas não acertou premiação pessoal por produtividade.
O goleiro, que chegou a ser descartado pelo clube e pela MSI após ter sido afastado em maio pelo argentino Daniel Passarella, retornou após a demissão do treinador e encerrou a temporada como um dos principais nomes do time na conquista do Brasileiro.
Tornou-se, nas palavras do presidente do clube, Alberto Dualib, e do presidente da MSI, Kia Joorabchian, prioridade para o time.
Após a conquista do Nacional, o camisa 1 disse que não guardava mágoas da diretoria e que sua intenção era ficar no Corinthians, mas que isso dependeria dos esforços da cúpula do clube.


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