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Até técnicos da Copa vivem situação de risco
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma tradição que segue no futebol africano é a da pouca estabilidade para treinadores. Até os
que tiveram sucesso nas eliminatórias não têm situação muito
confortável devido à pressão de
torcedores, dirigentes e imprensa.
""Disseram para mim que o objetivo era a vaga na Copa. Quando
conseguimos, todos estavam contentes. Mas, quando começou a se
falar na Copa da África, já me pediram o título", diz o sérvio Ratomir Dujkovic, técnico de Gana,
que não poderá contar com sua
maior estrela, o meio-campista
Essien, do Chelsea, contundido.
O francês Henri Michel, técnico
da Costa do Marfim, teme resultados ruins agora. ""Não dá para fazer testes na Copa da África. Há
muita pressão. Se perdermos, haverá grandes conseqüências populares e de mídia", afirmou.
Artur Jorge, técnico de Camarões, que também sofre com escândalo de ingressos no país, não
convocou Wome, que desperdiçou pênalti que poderia levar o time à Copa, e é criticado. Roger
Lemerre, treinador da Tunísia,
parece ser o único tranqüilo. O
país venceu a última edição, em
2004, e está na Copa.
(RBU)
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