São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

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Até técnicos da Copa vivem situação de risco

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma tradição que segue no futebol africano é a da pouca estabilidade para treinadores. Até os que tiveram sucesso nas eliminatórias não têm situação muito confortável devido à pressão de torcedores, dirigentes e imprensa.
""Disseram para mim que o objetivo era a vaga na Copa. Quando conseguimos, todos estavam contentes. Mas, quando começou a se falar na Copa da África, já me pediram o título", diz o sérvio Ratomir Dujkovic, técnico de Gana, que não poderá contar com sua maior estrela, o meio-campista Essien, do Chelsea, contundido.
O francês Henri Michel, técnico da Costa do Marfim, teme resultados ruins agora. ""Não dá para fazer testes na Copa da África. Há muita pressão. Se perdermos, haverá grandes conseqüências populares e de mídia", afirmou.
Artur Jorge, técnico de Camarões, que também sofre com escândalo de ingressos no país, não convocou Wome, que desperdiçou pênalti que poderia levar o time à Copa, e é criticado. Roger Lemerre, treinador da Tunísia, parece ser o único tranqüilo. O país venceu a última edição, em 2004, e está na Copa. (RBU)


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