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São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 2003

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Papel de herói e vilão ronda Kaká

DO ENVIADO A EXTREMA

"Na decisão, ou você é vilão, ou você é herói. Então, tem que entrar para arrebentar, senão não adianta." Com essas palavras, o meia Kaká definiu a maneira como encara a possibilidade de jogar ou não a finalíssima do Paulista, sábado, contra o Corinthians.
Segundo o jogador, que tem reclamado de dores musculares nas últimas semanas -fato que o tem impedido de treinar com bola-, sua escalação no sábado só ocorrerá se ele estiver se sentindo bem.
Kaká diz não querer jogar "para ser mais um em campo". Para ele, a decisão de atuar na final não pode ser tomada só baseada no fator emocional, mas também em suas condições físicas e psicológicas.
"Na outra partida, [a decisão de jogar] foi mais pela emoção. Mas tem uma hora que não terá jeito."
Kaká diz ter receio de fazer alguns movimentos, como chutar a gol e tentar uma de suas arrancadas do meio-campo com a bola dominada, e isso estaria prejudicando seu desempenho.
"Sempre que tem dor, fica o receio de forçar e estourar. Mas vamos esperar para ver como fica. Hoje [ontem] estou bem melhor."
"Espero contar com o Kaká. Mas ele tem de estar bem para render durante a partida", disse o técnico Oswaldo de Oliveira.
Segundo o supervisor do clube, Marco Aurélio Cunha, que é médico, o fato de Kaká não estar treinando com o restante do grupo é só um meio de evitar que a lesão muscular se agrave. "Isso é para evitar o desgaste." (PGA)


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