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Papel de herói e vilão ronda Kaká
DO ENVIADO A EXTREMA
"Na decisão, ou você é vilão, ou
você é herói. Então, tem que entrar para arrebentar, senão não
adianta." Com essas palavras, o
meia Kaká definiu a maneira como encara a possibilidade de jogar ou não a finalíssima do Paulista, sábado, contra o Corinthians.
Segundo o jogador, que tem reclamado de dores musculares nas
últimas semanas -fato que o tem
impedido de treinar com bola-,
sua escalação no sábado só ocorrerá se ele estiver se sentindo bem.
Kaká diz não querer jogar "para
ser mais um em campo". Para ele,
a decisão de atuar na final não pode ser tomada só baseada no fator
emocional, mas também em suas
condições físicas e psicológicas.
"Na outra partida, [a decisão de
jogar] foi mais pela emoção. Mas
tem uma hora que não terá jeito."
Kaká diz ter receio de fazer alguns movimentos, como chutar a
gol e tentar uma de suas arrancadas do meio-campo com a bola
dominada, e isso estaria prejudicando seu desempenho.
"Sempre que tem dor, fica o receio de forçar e estourar. Mas vamos esperar para ver como fica.
Hoje [ontem] estou bem melhor."
"Espero contar com o Kaká.
Mas ele tem de estar bem para
render durante a partida", disse o
técnico Oswaldo de Oliveira.
Segundo o supervisor do clube,
Marco Aurélio Cunha, que é médico, o fato de Kaká não estar treinando com o restante do grupo é
só um meio de evitar que a lesão
muscular se agrave. "Isso é para
evitar o desgaste."
(PGA)
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