São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Leão pede calma com perseguidos

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando o treinador Emerson Leão decidiu tirar o atacante Enílton para colocar o meia Cristian na equipe do Palmeiras, na segunda metade do primeiro tempo, ouviu vaias dos torcedores, que queriam a cabeça de outro atleta de frente, Washington.
Costumeiro alvo de vaias, o jogador acertou de cabeça um cruzamento de escanteio e decretou a virada palmeirense no fim do primeiro tempo, anestesiando a fúria das arquibancadas contra ele.
Sua festa, porém, foi discreta. "Esse gol é para todo mundo, principalmente para o Leão, que depositou confiança em mim, e para a minha família", afirmou Washington. "Gritar meu nome é conseqüência, a gente trabalha aqui dentro. O que vem de fora, quando é ruim, não atrapalha", completou o atleta, que ostenta quatro gols no Paulista.
"Estavam xingando o Washington, ele fez o gol, assim como o Marcinho. É preciso ter paciência", afirmou Leão, que deu o aval para que o Palmeiras adquirisse os outros 50% dos direitos sobre o atacante, na última semana.
A antipatia dos torcedores em relação a Washington começou quando o nome dele não foi gritado pelas arquibancadas, o mesmo ocorrido com o volante Correa.
"Ele não é um excelente jogador, mas é um bom goleador, principalmente de cabeça. Se ele jogar para dar resposta à torcida, não vai conseguir. Ele tem que cumprir a função tática e mostrar transpiração", afirmou Leão.
Na reta final do Estadual, além do clássico com o Corinthians, o Palmeiras irá encarar Paulista, Rio Branco e Santo André. (MDA)


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Automobilismo: Com Fisichella, coadjuvantes vão à forra
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.