São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 2006

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O PERSONAGEM

Livre, brasileiro poupa gasolina e pára Schumacher

DO ENVIADO A SEPANG

O rádio foi acionado, e as câmeras de TV mostraram diversas vezes Ross Brawn e Jean Todt conversando com seus pilotos. Mas todas as partes envolvidas dizem que não houve nenhuma tentativa de intervenção no duelo de entre Felipe Massa e o alemão Michael Schumacher.
"Foi uma disputa limpa e honesta", garantiu Todt, diretor-geral da Ferrari, vilão das marmeladas ferraristas de outrora. Seu filho, Nicolas, é empresário de Massa.
"A única coisa que conversamos depois do meu pit stop foi sobre combustível, porque os mecânicos tiraram a mangueira antes do que deviam. Voltei para pista com dois quilos a menos de gasolina", disse o brasileiro, cercado por repórteres.
Um problema a mais para ele no trecho final da corrida: sem gasolina suficiente para completá-la com aceleração e potência máximas, precisou reduzir o regime de rotações do motor para economizar. Isso tudo com o heptacampeão no encalço.
"Foi bem difícil de segurar, mas tudo bem. Encarei como uma disputa normal, mas é claro que você precisa tomar cuidado para não prejudicar a equipe quando luta com o companheiro", falou.
O próprio Schumacher admitiu que não conseguiu se aproximar a ponto de atacar.
Antecessor de Massa na Ferrari, Barrichello levou cinco GPs para receber a bandeirada na frente de Schumacher. Hoje na Honda, ele atribuiu os maus resultados neste ano a problemas de adaptação.
Reflexo das situações díspares dos brasileiros, Massa passará os próximos dias em Bali, na Indonésia. Barrichello cancelou sua volta ao Brasil para testar em Vallelunga, na Itália. (FSX)


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