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O PERSONAGEM
Livre, brasileiro poupa gasolina e pára Schumacher
DO ENVIADO A SEPANG
O rádio foi acionado, e as
câmeras de TV mostraram
diversas vezes Ross Brawn e
Jean Todt conversando com
seus pilotos. Mas todas as
partes envolvidas dizem que
não houve nenhuma tentativa de intervenção no duelo
de entre Felipe Massa e o alemão Michael Schumacher.
"Foi uma disputa limpa e
honesta", garantiu Todt, diretor-geral da Ferrari, vilão
das marmeladas ferraristas
de outrora. Seu filho, Nicolas, é empresário de Massa.
"A única coisa que conversamos depois do meu pit
stop foi sobre combustível,
porque os mecânicos tiraram a mangueira antes do
que deviam. Voltei para pista com dois quilos a menos
de gasolina", disse o brasileiro, cercado por repórteres.
Um problema a mais para
ele no trecho final da corrida: sem gasolina suficiente
para completá-la com aceleração e potência máximas,
precisou reduzir o regime de
rotações do motor para economizar. Isso tudo com o
heptacampeão no encalço.
"Foi bem difícil de segurar,
mas tudo bem. Encarei como uma disputa normal,
mas é claro que você precisa
tomar cuidado para não prejudicar a equipe quando luta
com o companheiro", falou.
O próprio Schumacher admitiu que não conseguiu se
aproximar a ponto de atacar.
Antecessor de Massa na
Ferrari, Barrichello levou
cinco GPs para receber a
bandeirada na frente de
Schumacher. Hoje na Honda, ele atribuiu os maus resultados neste ano a problemas de adaptação.
Reflexo das situações díspares dos brasileiros, Massa
passará os próximos dias em
Bali, na Indonésia. Barrichello cancelou sua volta ao Brasil para testar em Vallelunga,
na Itália.
(FSX)
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