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GINÁSTICA
Diego fatura 2 medalhas, mas perde série invicta
CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL
Pela segunda vez na história, o
Brasil deixa uma etapa da Copa
do Mundo de ginástica artística
na Europa com duas medalhas
nas provas masculinas.
O feito teve novamente como
protagonista Diego Hypólito, 19,
que conquistou ontem, em Lyon
(FRA), uma prata no solo e um
bronze no salto, na competição
que marcou a estréia do novo código de pontuação da ginástica.
"Estava concentrado para a
prova, mas não é toda vez que se
pode vencer. Tive pequenos erros
na minha nova série, e isso acabou me tirando o ouro", disse o
atual campeão mundial de solo.
Apesar de ostentar 10 (6 ouros, 1
prata e 3 bronzes) das 13 medalhas do Brasil na Copa, Diego perdeu sua série invicta no aparelho.
Desde que emplacou seis ouros
na Copa -um deles em Gent
(BEL), quando pela primeira vez
na competição obteve dois pódios
na Europa-, Diego só fora batido no solo em 2005, no ginásio do
Ibirapuera, quando se lesionou e
teve de abandonar, e ontem, no
Palácio dos Esportes de Lyon, onde triunfou Marian Dragulesco.
Bicampeão mundial de solo e
atual líder do ranking, o romeno
tirou 15,725 para levar o ouro e
ofuscou Diego, que não conseguiu cravar todas as passadas e
obteve 15,525. O chinês Kai Zhou,
com 15,250, fechou o pódio.
Dragulesco ainda bateu o brasileiro no salto, com 16,587 -Diego levou o bronze, com 16,125.
Além das medalhas, Diego, que
há um mês deixou a seleção permanente de Curitiba e voltou a
treinar no Flamengo, festeja o fato
de ser o recordista do solo.
"A nota de classificação, 15,900,
é a maior do ano no novo código.
É o atual recorde, já que não há
mais limite", diz Renato Araújo,
técnico de Diego no Flamengo.
No feminino, sem Daiane dos
Santos e Daniele Hypólito, recém-recuperadas de lesões, Laís Souza
não manteve a série de pódios iniciada em novembro de 2003. Na
única final que disputou, no salto,
ficou em sexto lugar (13,887).
Hoje, Diego e Laís viajam para
Cottbus (ALE), onde disputam na
sexta mais uma etapa da Copa.
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