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AUTOMOBILISMO
Schumacher se elege como seu único rival
FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MÔNACO
Talvez Michael Schumacher tenha percebido que não convencia
mais ninguém. Em Mônaco, onde
hoje começam os treinos livres
para a sexta etapa do Mundial de
F-1, ele se rendeu, enfim, às evidências. E desistiu de tentar eleger
adversários nesta temporada.
No começo do ano, causou sensação ao dizer que Rubens Barrichello era seu maior rival na luta
pelo título. Depois de quatro provas, ante a incapacidade do brasileiro de enfrentá-lo nas pistas,
mudou de opinião e apontou Jenson Button como ameaça.
Não adiantou. Em Barcelona,
há duas semanas, conquistou sua
quinta vitória em cinco etapas no
ano. O inglês foi apenas o oitavo.
Em Mônaco, finalmente, o alemão largou mão de tentar promover o Mundial. Disse aquilo
que toda a categoria sabe. Admitiu: "Corro contra mim mesmo".
A declaração foi feita para o "La
Gazzetta dello Sport", principal
diário esportivo italiano.
"Estou próximo da perfeição.
Mas a perfeição absoluta não existe. Há sempre algo para melhorar,
algum detalhe", afirmou.
Caso vença no domingo, ele se
tornará o primeiro piloto a ganhar as seis primeiras etapas de
um Mundial. Igualará, ainda, o
recorde de seis vitórias de Ayrton
Senna nas ruas do principado.
A novidade da corrida deste ano
será o novo setor de boxes, mais
amplo, similar ao de muitos circuitos permanentes da F-1.
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