São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 2011

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FIFA

Inglaterra vai se abster em eleição da entidade

País foi preterido para 2018 e cita corrupção

DE SÃO PAULO

A federação da Inglaterra de futebol vai se abster na eleição a presidente da Fifa, disputada entre Joseph Blatter e Mohammed Bin Hammam, em junho. A posição é uma represália aos indícios de corrupção no processo da escolha das Copas 2018 e 2022, que preteriu o país.
"Há evidências bem reportadas recentes, na visão da federação, que tornam difícil apoiar qualquer candidato", disse o presidente da entidade inglesa, David Bernstein, após reunião com aliados.
Em recente audiência no parlamento inglês, políticos e cartolas acusaram dirigentes da Fifa de pedir dinheiro ou favores em troca de votos. Blatter comandou o processo eleitoral e Bin Hamman era o líder da candidatura do Qatar, vencedora e acusada de comprar eleitores.
A Fifa prometeu investigar. Ontem, Blatter disse que a entidade ouvirá a fonte anônima do "Sunday Times". É um membro da postulação do país árabe que indicou que dois cartolas africanos receberam US$ 1,5 milhão para votar em seu favor.
Blatter não descartou que, se for constatada corrupção no processo, pode anular a votação pelo Qatar. "É uma ideia alarmante", disse. Essa hipótese, hoje, é improvável.
E o cartola criticou os ingleses. "É estranho quando a associação número 1 no mundo tem dois candidatos na sua frente e não decide."


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