da Reportagem Local

O Report-Nipomed, três vezes campeão da Superliga masculina de vôlei, vai promover um corte drástico em suas despesas para não tomar o rumo de três equipes da versão feminina do torneio.
No final da temporada, encerraram as atividades no feminino o Leites Nestlé e a UnG. Anteontem, foi a vez de a campeã Uniban promover o desmanche do time.
""Nosso orçamento precisa ser aprovado pelos três patrocinadores. Estamos recalculando vários pontos. Sei que reduções abaixo de 15% não vão resolver", disse Ênio Ribeiro, da Cia Suzano e presidente da Associação Atlética Report.
O Report se mantém com recursos de três fontes: da Cia Suzano (que usa sua marca de papel), da Nipomed, empresa de convênio médico, e da Prefeitura de Suzano.
Para concluir a temporada 98/99 (incluindo o Paulista), foram necessários cerca de R$ 3 milhões. É o segundo maior orçamento do país, só atrás do Olympikus, do Rio, que supera os R$ 3,2 milhões.
Indagado sobre a possibilidade de, mesmo com as reduções, o orçamento não ser aprovado e a equipe extinta, Ribeiro disse que ""perigo há em toda temporada".
Enquanto isso, a equipe não renovou com nenhum de seus atletas e, segundo empresários, por enquanto fez só sondagens. O primeiro aceno foi para o levantador Ricardinho, da seleção brasileira.
Seria um substituto pelo menos 40% mais barato que Maurício, titular da equipe e da seleção.

Feminino
A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) confirmou ontem que não pretende fazer alterações no ranking para facilitar a absorção das jogadoras desempregadas após a extinção de três equipes.
O ranking estabelece notas de um a oito às atletas. Cada time pode somar 30 pontos, mas não pode ter duas atletas de oito pontos.
Virna, por exemplo, uma das quatro nesse patamar, pode atuar na Europa por falta de equipes com poderio financeiro para bancar seu salário -R$ 200 mil/ano.





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