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Painel FC na Copa
RICARDO PERRONE
painelfc@uol.com.br
"Cafú" na camisa opõe Nike à CBF
Um erro no nome do
atleta com mais jogos pela seleção brasileira causa
mal-estar entre a CBF e a
Nike. Cafu virou "Cafú"
na camisa usada por ele
nesta Copa. A CBF responsabiliza a patrocinadora pela novidade. A fábrica diz ter estampado
os nomes de acordo com
o que foi passado pela
CBF. Cafu não pediu o
acento, mas ainda não reclamou. É a segunda polêmica recente com a Nike. A outra foi com as bolhas de Ronaldo, causadas por sua chuteira.
Fora de linha
A CBF encontrou uma
utilidade para as camisas de
Edmílson, cortado da seleção. Elas são dadas de presente. Mas já houve quem
devolvesse o mimo ao perceber se tratar de um jogador que não está mais na
Copa com a equipe.
Como está
Apesar de o caso ainda estar numa corte holandesa,
Robinho deverá respeitar a
renovação automática de
seu contrato com a Nike.
Desconfia que assinou um
termo concordando com
ela, sem ter notado.
Língua de fora
Em telefonema ao irmão
Assis, depois da partida
contra a Austrália, Ronaldinho reclamou que teve dificuldade para suportar o calor em Munique.
Sob encomenda
Cartolas da CBF comemoram o fato de a Argentina ter goleado os sérvios,
enquanto o Brasil penou
contra a Austrália. Avaliam
que assim o favoritismo, e a
pressão pelo título, passará
para os argentinos.
Na contramão
Os dirigentes contrários
ao Brasil assumir o favoritismo torceram o nariz ao
ouvir Roberto Carlos voltar
a declarar o time como principal candidato ao título,
mesmo após as apresentações fracas na Alemanha.
Boca fechada
Os jogadores mais experientes da seleção estão
cansados do convívio com a
imprensa. Pedem à CBF
que ela diminua o contato
com os jornalistas.
Bem na foto
O atacante Adriano assinou contrato com a Konami, fábrica japonesa de games. Por um ano, ele aparecerá na capa de um game de
futebol da empresa.
Conto do vigário
Brasileiros que saíram do
país com a promessa de cartolas de que teriam ingressos para o jogo contra a Austrália fizeram romaria em
Munique atrás de pistolões
que arrumassem os bilhetes. A maioria ficou na mão.
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