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perfil
Bom moço, zagueiro já foi "bad boy"
DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH
Depois de começar na
seleção no melhor estilo
"bad boy", Lúcio é um dos
jogadores mais reservados
da seleção brasileira.
A imagem atual do jogador é bem diferente da daquele jovem zagueiro que
em 2000 deu uma cabeçada no meia Roger diante
de um estádio lotado na
Austrália, minutos antes
de o time olímpico comandado por Vanderlei Luxemburgo ser eliminado
por Camarões.
Na seleção de Carlos Alberto Parreira, o zagueiro
é um dos mais discretos.
Fora de campo, pouco participa das brincadeiras comandadas por Robinho e
Roberto Carlos nos intervalos dos treinos e mantém sempre um jeitão sério nas entrevistas.
Evangélico, Lúcio é famoso por realizar reuniões religiosas na concentração e usar camisas
com mensagens cristãs.
Em campo, é agressivo.
Fã de Dunga, seu ex-companheiro no Internacional, o jogador é reverenciado pelos alemães por
seu estilo vigoroso e pelos
avanços ao ataque.
Nascido no DF, o zagueiro iniciou a carreira
em 1995 no modesto Planaltina. Três anos depois,
foi para o Internacional.
De lá, para a Alemanha. O
Bayer Leverkusen foi o seu
primeiro clube no pais.
O zagueiro atuou nesse
time de 2001 a 2004. E fez
história. Foi eleito duas
vezes o melhor jogador da
Bundesliga (2001/02 e
2003/04). No seu último
ano em Leverkusen, formou dupla com o seu atual
companheiro de zaga, o
ex-flamenguista Juan.
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