São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 2006

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Bom moço, zagueiro já foi "bad boy"

DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH

Depois de começar na seleção no melhor estilo "bad boy", Lúcio é um dos jogadores mais reservados da seleção brasileira.
A imagem atual do jogador é bem diferente da daquele jovem zagueiro que em 2000 deu uma cabeçada no meia Roger diante de um estádio lotado na Austrália, minutos antes de o time olímpico comandado por Vanderlei Luxemburgo ser eliminado por Camarões.
Na seleção de Carlos Alberto Parreira, o zagueiro é um dos mais discretos. Fora de campo, pouco participa das brincadeiras comandadas por Robinho e Roberto Carlos nos intervalos dos treinos e mantém sempre um jeitão sério nas entrevistas.
Evangélico, Lúcio é famoso por realizar reuniões religiosas na concentração e usar camisas com mensagens cristãs.
Em campo, é agressivo. Fã de Dunga, seu ex-companheiro no Internacional, o jogador é reverenciado pelos alemães por seu estilo vigoroso e pelos avanços ao ataque.
Nascido no DF, o zagueiro iniciou a carreira em 1995 no modesto Planaltina. Três anos depois, foi para o Internacional. De lá, para a Alemanha. O Bayer Leverkusen foi o seu primeiro clube no pais.
O zagueiro atuou nesse time de 2001 a 2004. E fez história. Foi eleito duas vezes o melhor jogador da Bundesliga (2001/02 e 2003/04). No seu último ano em Leverkusen, formou dupla com o seu atual companheiro de zaga, o ex-flamenguista Juan.


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