São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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PAINEL FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

A vida após o Pan

Deputados federais do Rio concluíram que o Pan não deixará o legado planejado. Reclamam de que promessas de melhorias na cidade foram esquecidas, mesmo com o derrame de R$ 3,7 bilhões dos cofres públicos. Alguns vislumbram ações para fazer, após os Jogos, o que não foi feito. Entre eles está Edson Santos (PT-RJ), que negocia com a Caixa Econômica Federal aporte para a infra-estrutura do canal do Anil, onde moram famílias de baixa renda vizinhas à Vila do Pan. Outras queixas são a falta de novas estações de metrô e a não-despoluição da baía de Guanabara.

Procuração. A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal chamará os responsáveis pelos Jogos para discutir o legado. Alguns, porém, duvidam da presença do prefeito Cesar Maia. "Vai mandar alguém do terceiro escalão", disse Edson Santos.

Braçadas. Enquanto acompanha o revezamento da tocha pan-americana, o ex-nadador Djan Madruga instiga prefeitos e governadores a criarem leis de incentivo ao esporte em suas cidades e Estados. Funcionário do Ministério do Esporte, ele pede que se inspirem na lei federal.

Boca suja. Marcos Marinho, chefe da arbitragem em SP, afirma que o máximo que pode ocorrer com a bandeirinha Ana Paula Oliveira, após ela posar nua para a "Playboy", é ser ofendida. "Mas palavrão ela já ouve, e vão ser os mesmos xingamentos."

Mente aberta. A FPF não condenará a atitude de Ana Paula agora. Quer evitar ser tachada de preconceituosa.

Garantia. Segundo cartola do Santo André, Marcelinho recebeu de um empresário, à vista, luvas maiores do que os salários previstos em todo o seu contrato com o clube.

Melhor ataque. Quando não há microfones por perto, atletas da defesa palmeirense reclamam da demora do clube para contratar um atacante. Sentem-se prejudicados com a falta de um substituto à altura para Valdivia. Afirmam que tudo estoura lá atrás.

Pós-pago. Alguns dos presentes ao lançamento dos títulos remidos do Palmeiras entenderam que o governador José Serra ganhou um, justamente o número 1. O clube explica que ele vai pagar.

Riscado do mapa. A diretoria do Corinthians diz que, mesmo se a falta de um meia fizer Paulo César Carpegiani esquecer seu atrito com Roger, o atleta não será reintegrado. A vontade dos cartolas de vê-lo longe é maior que a do treinador. E irreversível.

Ocupado. Aliados de Alberto Dualib desdenham de a oposição corintiana adiar viagem a Londres. Dizem que Andrés Sanches não conseguiu horário com Kia Joorabchian. Os opositores negam.

Folia. O Santos foi procurado pela Nenê de Vila Matilde. A escola pode homenagear o clube no Carnaval de 2008.


Colaborou TONI ASSIS, da Reportagem Local

Dividida

"O ministro do Esporte chamou o orçamento inicial do Pan de inconsistente. Chamo isso de grave erro de planejamento"

Do senador do PSDB-PR WILSON MATOS, sobre pronunciamento de Orlando Silva Jr. no Senado, a respeito do estouro no orçamento


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