São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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Seleção relaxa com coletivo e samba

Robinho muda clima da equipe nos vestiários, e o auxiliar técnico Jorginho completa o time reserva

Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Robinho, o último jogador a se apresentar a Dunga, participa em Teresópolis de treino da seleção, que viaja hoje para a Venezuela


DO ENVIADO A TERESÓPOLIS

A chegada do atacante Robinho a Teresópolis trouxe mudanças no sétimo dia de treinamentos na Granja Comary.
Ontem, os jogadores realizaram o primeiro coletivo de campo inteiro e sambaram nos vestiários. E Dunga ainda colocou seu auxiliar, Jorginho, para completar a equipe reserva no treinamento da tarde.
Foram 15 minutos de atividade. Dunga manteve o time que vinha sendo utilizado nos minicoletivos, mas agora com Diego e Robinho e sem Gilberto Silva, que ontem não treinou novamente por causa de uma inflamação na garganta. O volante, entretanto, é titular e utilizará a braçadeira de capitão.
No ataque, Vágner Love deve ser o parceiro de Robinho na estréia na Copa América, no dia 27, diante da seleção do México. O goleiro será Helton, os laterais serão Maicon e Gilberto, os zagueiros, Juan e Alex e os meio-campistas, Gilberto Silva, Mineiro, Elano e Diego.
"Fizemos um trabalho tático, mas também para que todos possam entender o que o Dunga deseja", afirmou Jorginho.
Ele atuou na equipe reserva como lateral-direito, sua posição quando jogador, a pedido de Dunga. Ontem, Daniel Alves foi liberado para defender o Sevilla, no sábado, na decisão da Copa do Rei. Ele se reapresenta à seleção só na segunda-feira, na Venezuela. Jorginho, 42, reclamou de ter de marcar Robinho. "Não foi fácil, apesar de ter sido curtinho. Não dá para agüentar o ritmo deles."
Robinho, que chegou anteontem da Espanha, disse estar se sentindo bem e pronto para jogar. Como principal estrela da seleção, foi cercado por um batalhão de repórteres em seu primeiro dia de treinos.
E foi questionado se não se sentia como Ronaldo. "Fico feliz de ser comparado com ele, mas a seleção é diferente. Não me sinto estrela. Foram muitas convocações, e passei bons e maus momentos aqui", falou.
Antes de ir para o campo, nos vestiários, Robinho estreou as sessões de pagode na concentração. "Estava ensaiando com o pessoal. O Júlio Baptista, no cavaco, não estava muito legal. Mas até o fim da Copa América ele estará bem afinadinho."
Ele era, ao lado de Ronaldinho, quem conduzia o samba da equipe brasileira durante a Copa da Alemanha. "A presença do Robinho aqui é muito boa, ele trouxe mais alegria para a gente", disse Diego, melhor amigo de Robinho na seleção.
Apesar da alegria, o atacante do Real Madrid afirmou que está mais maduro agora. E que não irá repetir brincadeiras como a do Pré-Olímpico no Chile, em 2004, quando abaixou o calção do meia Diego diante das câmeras na fracassada campanha da seleção nacional.0 (EAR)


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