|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Seleção relaxa com coletivo e samba
Robinho muda clima da equipe nos vestiários, e o auxiliar técnico Jorginho completa o time reserva
Ricardo Nogueira/Folha Imagem
|
Robinho, o último jogador a se apresentar a Dunga, participa em Teresópolis de treino da seleção, que viaja hoje para a Venezuela |
DO ENVIADO A TERESÓPOLIS
A chegada do atacante Robinho a Teresópolis trouxe mudanças no sétimo dia de treinamentos na Granja Comary.
Ontem, os jogadores realizaram o primeiro coletivo de
campo inteiro e sambaram nos
vestiários. E Dunga ainda colocou seu auxiliar, Jorginho, para
completar a equipe reserva no
treinamento da tarde.
Foram 15 minutos de atividade. Dunga manteve o time que
vinha sendo utilizado nos minicoletivos, mas agora com Diego
e Robinho e sem Gilberto Silva,
que ontem não treinou novamente por causa de uma inflamação na garganta. O volante,
entretanto, é titular e utilizará
a braçadeira de capitão.
No ataque, Vágner Love deve
ser o parceiro de Robinho na
estréia na Copa América, no dia
27, diante da seleção do México. O goleiro será Helton, os laterais serão Maicon e Gilberto,
os zagueiros, Juan e Alex e os
meio-campistas, Gilberto Silva,
Mineiro, Elano e Diego.
"Fizemos um trabalho tático,
mas também para que todos
possam entender o que o Dunga deseja", afirmou Jorginho.
Ele atuou na equipe reserva
como lateral-direito, sua posição quando jogador, a pedido
de Dunga. Ontem, Daniel Alves
foi liberado para defender o Sevilla, no sábado, na decisão da
Copa do Rei. Ele se reapresenta
à seleção só na segunda-feira,
na Venezuela. Jorginho, 42, reclamou de ter de marcar Robinho. "Não foi fácil, apesar de ter
sido curtinho. Não dá para
agüentar o ritmo deles."
Robinho, que chegou anteontem da Espanha, disse estar se sentindo bem e pronto
para jogar. Como principal estrela da seleção, foi cercado por
um batalhão de repórteres em
seu primeiro dia de treinos.
E foi questionado se não se
sentia como Ronaldo. "Fico feliz de ser comparado com ele,
mas a seleção é diferente. Não
me sinto estrela. Foram muitas
convocações, e passei bons e
maus momentos aqui", falou.
Antes de ir para o campo, nos
vestiários, Robinho estreou as
sessões de pagode na concentração. "Estava ensaiando com
o pessoal. O Júlio Baptista, no
cavaco, não estava muito legal.
Mas até o fim da Copa América
ele estará bem afinadinho."
Ele era, ao lado de Ronaldinho, quem conduzia o samba
da equipe brasileira durante a
Copa da Alemanha. "A presença do Robinho aqui é muito
boa, ele trouxe mais alegria para a gente", disse Diego, melhor
amigo de Robinho na seleção.
Apesar da alegria, o atacante
do Real Madrid afirmou que está mais maduro agora. E que
não irá repetir brincadeiras como a do Pré-Olímpico no Chile,
em 2004, quando abaixou o calção do meia Diego diante das
câmeras na fracassada campanha da seleção nacional.0
(EAR)
Texto Anterior: Brasileiros comandam o bom público Próximo Texto: Chamariz: Presença de fãs triplica Índice
|