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estatística
Rendimento de novato cai após três anos
DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTE
Com o tempo, Dunga ganha experiência como técnico. Mas seus resultados mostram que ele era bem melhor
quando não tinha nenhuma
rodagem na profissão.
Este é o terceiro ano que a
seleção é comandada pelo
treinador gaúcho. E também
é a temporada em que ele
tem os piores números.
Em seis jogos disputados
em 2008, o time nacional
tem um aproveitamento de
apenas 55%. Em 2006, o primeiro ano de sua gestão,
Dunga registrou uma performance excepcional, com
87% de aproveitamento. No
ano passado, seu desempenho já havia caído, para 68%.
Após o empate contra a Argentina, o treinador se irritou quando questionado se
sua falta de experiência atrapalha agora, nas eliminatórias, onde a pressão por resultados é muito maior.
"Tantos treinadores experientes passaram pela seleção e não ganharam uma Copa América, uma Copa das
Confederações e a Copa do
Mundo. A experiência é relativa", teorizou o treinador.
Neste ano, em que nunca
contou com Kaká e Ronaldinho, o pior da seleção é o ataque. São quase 300 minutos
sem balançar as redes e uma
média de só 0,83 gol por jogo.
Quando questionado se já
teve tempo para dar sua cara
à seleção, Dunga foi irônico
antes de responder.
"Espero que ela não tenha
a minha cara. Sou muito feio.
A seleção aos poucos vai se
encontrar. Mas precisamos
ter um período de treinamento. Reunir-se com pouco
tempo é complicado. Na Copa América, tivemos um período maior de treinamento
e conseguimos uma forma de
jogar", falou Dunga.
(PC E SR)
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