São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 2008

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estatística

Rendimento de novato cai após três anos

DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTE

Com o tempo, Dunga ganha experiência como técnico. Mas seus resultados mostram que ele era bem melhor quando não tinha nenhuma rodagem na profissão.
Este é o terceiro ano que a seleção é comandada pelo treinador gaúcho. E também é a temporada em que ele tem os piores números.
Em seis jogos disputados em 2008, o time nacional tem um aproveitamento de apenas 55%. Em 2006, o primeiro ano de sua gestão, Dunga registrou uma performance excepcional, com 87% de aproveitamento. No ano passado, seu desempenho já havia caído, para 68%.
Após o empate contra a Argentina, o treinador se irritou quando questionado se sua falta de experiência atrapalha agora, nas eliminatórias, onde a pressão por resultados é muito maior.
"Tantos treinadores experientes passaram pela seleção e não ganharam uma Copa América, uma Copa das Confederações e a Copa do Mundo. A experiência é relativa", teorizou o treinador.
Neste ano, em que nunca contou com Kaká e Ronaldinho, o pior da seleção é o ataque. São quase 300 minutos sem balançar as redes e uma média de só 0,83 gol por jogo.
Quando questionado se já teve tempo para dar sua cara à seleção, Dunga foi irônico antes de responder.
"Espero que ela não tenha a minha cara. Sou muito feio. A seleção aos poucos vai se encontrar. Mas precisamos ter um período de treinamento. Reunir-se com pouco tempo é complicado. Na Copa América, tivemos um período maior de treinamento e conseguimos uma forma de jogar", falou Dunga. (PC E SR)


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