O diretor de assuntos internacionais da CBD, Luiz Murgel, anunciou o veto da entidade ao árbitro britânico Arthur Ellis, famoso na América do Sul por beneficiar equipes européias nas contendas entre os continentes. Na terça, o escrete enfrenta a França, em Solna, pelas semifinais do campeonato do mundo da Suécia. No mesmo dia, os anfitriões duelam com a Alemanha, em Gotemburgo.
Mas o problema não é só Mister Ellis. Há uma sensação generalizada de vale-tudo no Mundial. Inexiste critério para a marcação de pênaltis, e, mesmo perante faltas graves, o jogo tendeu a correr solto.
A Copa da Suécia mostra claramente que os times europeus apostaram todas as fichas no aspecto físico e brutalizaram o jogo. As exceções são justamente brasileiros e franceses, que, apesar disso, mantêm defensivas sólidas (os nossos não sofreram tentos no torneio).
Quem viu o treino da França contou que o técnico Paul Nicolás mudou escalação e estratégia pensando em conter o ponta Garrincha. Já Vicente Feola anunciou que Mazola, avançado que o desagradou contra o País de Gales na vitória de 1 a 0, não será escalado caso o vascaíno Vavá se recupere de severa lesão no tornozelo.


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