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Comissão de arbitragem ameaça 2006
SÉRGIO RANGEL
da Sucursal do Rio
O presidente da Comissão de
Arbitragem da CBF, Armando
Marques, disse ontem achar difícil escalar dois árbitros por partida nas competições organizadas
pela Confederação Brasileira de
Futebol em 1999.
Ontem, a Fifa, entidade que rege
o futebol mundial, homologou a
entidade brasileira para realizar
testes com dois juízes em um
mesmo jogo -a CBF, em campanha para receber a Copa-2006, se
prontificou a fazer testes para
manter boas relações com a Fifa.
""As Séries A e B do Brasileiro
não são lugares para experiência.
Quem pagará os prejuízos caso
ocorram erros?", disse Marques.
""Além disso, as instruções enviadas pela Fifa para a utilização
dos dois árbitros são insuficientes. Vou pensar muito, inclusive
vou reunir amanhã (hoje) todos
os integrantes da comissão para
discutir o assunto", disse.
Segundo comunicado da Fifa, o
Brasileiro teria dois juízes na primeira divisão. Além do Brasil, Itália, EUA, Malásia e Egito podem
fazer testes com dois árbitros.
Marques disse que também vai
se encontrar com o presidente da
CBF, Ricardo Teixeira. Segundo
ele, existe apenas uma hipótese
para escalar dois árbitros em uma
partida neste ano.
""Vou esperar um dos campeonatos se definir para fazer as experiências. Caso não consiga, vou
repassar a experiência para os Estaduais (que só serão abertos a
partir de janeiro do ano que
vem)", afirmou Marques.
O Paulista deve ter dois árbitros.
A Fifa pediu às federações que
vão realizar testes que divulguem
um calendário com os jogos que
terão dois árbitros. Inspetores da
entidade viriam assistir aos jogos.
Marques disse ontem que não
vai aceitar imposições no seu trabalho, caso a CBF insista em realizar as experiências nas Séries A e
B do Brasileiro em 1999.
""Se eles insistirem, podem botar
outro presidente no meu lugar.
Não quero é prejudicar a arbitragem", disse o dirigente.
Marques assumiu a Comissão
de Arbitragem da CBF em 1997.
Ele substituiu Ivens Mendes, acusado de montar um esquema de
manipulação de resultados.
Colaborou RODRIGO BUENO,
da Reportagem Local
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