"Concentração é ambiente exclusivo da seleção." Esse foi um dos primeiros avisos dados pela comissão técnica aos jogadores que participaram do amistoso contra a Noruega. Como queria Ricardo Teixeira, eles souberam que, nos períodos mais longos, só poderão se encontrar com parentes e amigos nos dias de folga, longe do hotel. Seus agentes não poderão visitá-los enquanto estiverem concentrados. Pelo menos em tese, os executivos dos patrocinadores da CBF e cartolas também devem manter certa distância do time.

Lua-de-mel. Se o isolamento for levado a sério, será impossível a repetição de cenas como a protagonizada por Raica após a derrota para a França, em Dortmund. Ela avisou na recepção que iria para o quarto de Ronaldo. Foi autorizada a subir. Na manhã seguinte, a modelo foi embora acompanhada do namorado.

Teatro. Aliados de Ricardo Teixeira dizem que faz parte do jogo Joseph Blatter declarar a Colômbia como candidata à Copa-14. Alegam ser mais interessante para o presidente da Fifa demonstrar que há disputa pelo torneio. Mas, para eles, o presidente da entidade está certo de que o Mundial será no Brasil.

Amor e ódio. Enquanto Marcelinho saiu do Parque São Jorge agradecendo a Alberto Dualib, o presidente corintiano disse que ele poderia estragar até a contratação de Leão. "Se deixo o Marcelinho aqui, ele iria aprontar outra. É um jogador problemático."

Acerto e despejo. O Corinthians pagará o R$ 1 milhão da rescisão de Marcelinho, mas mandará a conta para a MSI. Exigirá também que o meia desocupe o apartamento que deve ao clube. Segundo Dualib, já era para ele ter devolvido o imóvel.

Volúvel. Quando soube da irritação de Marcelo Teixeira com as contratações de atletas do Iraty, de seu amigo Sérgio Malucelli, Vanderlei Luxemburgo disse ao presidente santista que deixaria as negociações. Mas logo voltou atrás.

Nome aos bois. Salvador Hugo Palaia refuta a insinuação sobre irregularidades em negociações feitas pelo gerente Ilton José da Costa. Rebate pedindo apuração nas vindas de Adãozinho, Boiadeiro, Misso e Castro, todas na gestão de Mustafá Contursi.

Ex-ídolo. "Tinga, teu povo te ama", dizia um radialista toda vez que o volante tocava a bola contra o São Paulo. Mas ele deixou o Inter acusado de criar panelinha de religiosos.

Engenharia. Arquiteto ligado ao empresário Niv Zigdor está no Rio para projetar reforma no prédio do Fla do Morro da Viúva, onde investidores querem um hotel.

Ato. Para selar a reunificação do Brasileiro de basquete, Oscar deixou a presidência da Nossa Liga. Foi convencido de que a renúncia ajudaria o processo. Fernando Mauro (Araraquara) assume a NLB, que deixa de organizar torneios.