DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil e também a América do Sul terão de estar prontos para receber a elite do esporte mundial antes mesmo da cerimônia de abertura dos Jogos.
A vitória do Rio na disputa pela Olimpíada-2016 abrirá nova corrida: apresentar instalações para a aclimatação dos atletas.
O Brasil hoje é carente de centros de excelência, mesmo problema encarado por todo o continente.
O comitê Rio-2016 afirmou ter iniciado projeto para o uso de praças esportivas na aclimatação, período em que os atletas se adaptam ao fuso e ao clima locais. Segundo a entidade, já há regiões do país interessadas no programa, que será desenvolvido em parceria com o Ministério do Esporte e governos municipais e estaduais.
O comitê organizador também disse, por meio de sua assessoria, que irá estimular a criação de centros de excelência em parceria com o poder público.
"O objetivo é que a estrutura de treino para 22 modalidades [do Centro Olímpico de Treinamento] se torne instrumento de desenvolvimento do esporte também na América Latina e na África."
A Copa-2014 deve acabar com ao menos duas arenas. O estádio Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare, no Maracanã, serão demolidos. O governo promete reconstruí-los em outro local.
O Mundial também não deve gerar novas pistas. A Fifa não vê com bons olhos estádios que tenham a instalação de atletismo.
O tamanho do Brasil pode ser outro entrave. As diferentes temperaturas no país podem limitar as opções. Em agosto, será inverno no Rio de Janeiro.
Países com altitude elevada também não devem ser procurados. (ML E RM)




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