São Paulo, domingo, 20 de setembro de 1998

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Roger aponta desequilíbrio

da Reportagem Local

Nos últimos 12 jogos, o São Paulo sofreu gols em todos. Para o goleiro Roger, que substitui o titular Rogério, suspenso, o fato é um grande sinal do desequilíbrio do time.
Roger, que não joga desde dezembro de 97, considera que a falta de confiança da equipe, que tem se refletido na baixa eficiência defensiva (o time tem a quarta pior defesa do torneio), é o principal obstáculo do São Paulo. (LCP e FM)

Folha - Você não teme sentir falta de ritmo de jogo contra a Lusa?
Roger -
É claro que faz falta, mas pelo menos neste ano eu consegui manter a forma treinando. No ano passado, quando fui contratado, eu me contundi bastante. Acho que até pelo ritmo dos treinamentos aqui em São Paulo. Quando eu estava no Flamengo, a gente treinava sempre em um período só.
Como neste ano eu consegui manter uma sequência de treinamentos, eu tenho que confiar nesse trabalho.
Folha - Qual tem sido o principal obstáculo do time no Brasileiro?
Roger -
Acho que é a falta de tranquilidade. A gente sempre acaba marcando, mas não tem um jogo em que não tomamos gols.
Está faltando um pouco de atenção e sobrando ansiedade. A gente marca e já recua para tentar segurar o placar. Não pode ser assim.
Folha - Em que aspecto cada jogador pode ajudar?
Roger -
Acho que geralmente os jogadores ficam muito quietos dentro de campo. Até pela amizade que o pessoal tem fora de campo, acho que todos entram e ficam até receosos de falar algo mais ríspido. A gente tem até conversado sobre isso.




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