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PERFIL
Política, polícia e bola se unem na carreira de Tuma
DO PAINEL FC
A carreira de Romeu Tuma Jr. (PPS-SP), 44, se divide
e se confunde entre a política, a polícia e o futebol.
Delegado, deputado estadual (PPS-SP) e conselheiro
do Corinthians, comprou
brigas e acumulou desafetos
nas três áreas, sempre agindo com muito alarde.
Como delegado, mesma
profissão do pai, o senador
Romeu Tuma (PFL), liderou
a investigação de casos como a "máfia dos fiscais" (esquema de corrupção na prefeitura paulistana) e o assassinato do prefeito de Santo
André Celso Daniel.
No Corinthians, foi vice-presidente de futebol entre
1994 e 1995. Saiu, junto com
o então técnico Mário Sérgio, em meio a uma crise.
Nos últimos meses, tem sido um dos principais opositores do acordo entre o clube
e a MSI, afirmando que o dinheiro da empresa é sujo.
Já havia ameaçado prender pessoas ligadas ao grupo
de Kia Joorabchian, que
combate com verborragia e
pilhas de documentos, muitos dos quais nunca são levados a público.
Tuma Jr. foi eleito deputado em 2002, com 63,5 mil
votos. Em 2003, fez requerimento na Assembléia de SP
para abertura de uma CPI do
futebol paulista. O deputado
Wágner Salustiano (PSDB)
acusou o colega de ter roubado uma idéia dele.
(FV)
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