São Paulo, sábado, 20 de novembro de 2004

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PERFIL

Política, polícia e bola se unem na carreira de Tuma

DO PAINEL FC

A carreira de Romeu Tuma Jr. (PPS-SP), 44, se divide e se confunde entre a política, a polícia e o futebol.
Delegado, deputado estadual (PPS-SP) e conselheiro do Corinthians, comprou brigas e acumulou desafetos nas três áreas, sempre agindo com muito alarde.
Como delegado, mesma profissão do pai, o senador Romeu Tuma (PFL), liderou a investigação de casos como a "máfia dos fiscais" (esquema de corrupção na prefeitura paulistana) e o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel.
No Corinthians, foi vice-presidente de futebol entre 1994 e 1995. Saiu, junto com o então técnico Mário Sérgio, em meio a uma crise.
Nos últimos meses, tem sido um dos principais opositores do acordo entre o clube e a MSI, afirmando que o dinheiro da empresa é sujo.
Já havia ameaçado prender pessoas ligadas ao grupo de Kia Joorabchian, que combate com verborragia e pilhas de documentos, muitos dos quais nunca são levados a público.
Tuma Jr. foi eleito deputado em 2002, com 63,5 mil votos. Em 2003, fez requerimento na Assembléia de SP para abertura de uma CPI do futebol paulista. O deputado Wágner Salustiano (PSDB) acusou o colega de ter roubado uma idéia dele. (FV)


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