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VÔLEI
Seleção masculina joga contra Japão e torcida antes de pegar potências no Mundial
Brasil tem sua última partida "fácil'
da Reportagem Local
Na última partida antes de encarar as potências nas quartas-de-final do Mundial de vôlei do Japão, a
torcida, não o rival, amedronta a
seleção brasileira masculina.
O Brasil segue invicto no torneio,
depois de cinco jogos. Ontem, na
segunda partida pelas quartas-de-final (fez três jogos na fase classificatória), a seleção derrotou a Coréia do Sul. Precisou de uma hora e
37 minutos para fechar em 3 a 0
-parciais de 15/13, 15/5 e 15/9.
Por dois dias seguidos, os jogadores acompanharam no Green
Arena, em Hiroshima, a seleção japonesa, com quem jogam amanhã,
às 7h (de Brasília).
Foram instruídos pela comissão
técnica a marcarem as jogadas adversárias. A serventia maior era fazer o time, com média de 25 anos,
se acostumar com a torcida.
Os organizadores esperam que
os 8.000 lugares do Green Arena
sejam ocupados. Ontem, na derrota do Japão contra a Espanha por 3
sets a 2, foram 6.510 pessoas.
Os torcedores locais seguem
uma cartilha simples: levam cornetas, batuques e chocalhos aos ginásios. Aplaudem tanto seu time
quanto o rival. E passam a partida
toda gritando "Nippon, Nippon".
"É uma torcida que incomoda",
diz o técnico Radamés Lattari. "O
time é mais forte que a Coréia e
tem um líbero (especialista em defesa) excelente", disse, elogiando
Koichi Nishimura, 1,75 m.
A campanha do Japão é só mediana. Na primeira fase, foi segundo de seu grupo (venceu Coréia e
Egito e perdeu da Espanha). Nas
quartas-de-final, duas derrotas.
Será o último adversário "fraco"
dos brasileiros. Os jogos seguintes
serão contra Bulgária, Cuba, Argentina e Espanha.
²
Apuros
Três bloqueios e dois erros rivais
salvaram o Brasil de perder seu
primeiro set no Mundial, ontem,
na parcial de abertura da partida
contra a Coréia do Sul.
Munidos de um bom saque, que
desarticulou a seleção, os sul-coreanos -que jogam com o uniforme, colado ao corpo, que mais se
aproxima dos padrões sugeridos
pela Federação Internacional de
Vôlei- chegaram a abrir 13 a 9.
Maurício, sacando próximo à rede, e os bloqueios de Gustavo e
Douglas conseguiram a virada.
Nos dois últimos sets, quando
conseguiu se impor no meio da rede, não houve mais dificuldades
para a equipe. Conseguiu 15 pontos de bloqueio (a Coréia teve 4) e
concedeu 8 pontos em erros (recebeu em troca 14).
Mas manteve uma dúvida: se jogadores como Max, autor de cinco
pontos ontem (sua média na Superliga é 12 pontos/jogo), aumentarão de rendimento no torneio.
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