São Paulo, quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

memória

Estrelas aos 18 nem sempre sobrevivem

DA REPORTAGEM LOCAL

"Dono" do ranking da ATP, Roger Federer também brilhou na lista da ITF (Federação Internacional de Tênis), que organiza os torneios juvenis. O suíço fechou este ranking no topo em 1998.
Outros tenistas também conseguiram o feito de Federer e lideraram as duas listas: o americano Andy Roddick, o chileno Marcelo Ríos, o sueco Stefan Edberg e o tcheco naturalizado americano Ivan Lendl.
Na lista das tenistas que terminaram a temporada juvenil no topo também aparecem nomes de destaque como Amelie Mauresmo, Martina Hingis, Gabriela Sabatini e Anna Kournikova.
Mas os campeões da ITF incluem nomes que talvez nem os mais fanáticos são capazes de lembrar.
O americano Brian Dunn foi o melhor juvenil em 1992, mas nunca apareceu entre os cem primeiros da ATP.
Sua melhor posição entre os profissionais foi a 153ª, três anos depois de se consagrar na ITF. Após o sucesso como juvenil, Dunn jogou poucos torneios de primeira linha da ATP, nos quais ganhou apenas quatro vezes e perdeu outras 12.
Outro que acumulou muito mais reveses do que triunfos no circuito profissional após brilhar quando garoto foi o equatoriano Raul Viver, que sucedeu Lendl como melhor juvenil do mundo.
O equatoriano conseguiu romper por pouco a barreira dos top 100 -foi o 94º em 1988, oito anos após se tornar profissional- e venceu só 27 de suas 85 partidas.
Campeão juvenil de 2005, o americano Donald Young ainda não sentiu o gostinho de vencer em um torneio profissional de primeira linha. Acumula dez derrotas e aparece na 494ª posição.
Para tentar dar um empurrão aos tenistas que se destacam em seus torneios, a ITF instituiu nesta temporada uma premiação para aqueles que terminam nas dez primeiras colocações.
Os atletas ganham convites para jogar torneios com premiação até US$ 15 mil.
"O circuito juvenil é o primeiro passo do circuito profissional, e o ranking final da ITF reflete a qualidade dos jogadores", afirmou o gerente da ITF para o circuito juvenil, Luca Santilli.
O projeto segue o modelo adotado para o tênis feminino desde 1997. A federação divulga que o programa auxiliou a profissionalização de Mauresmo, Justine Henin-Hardenne e, mais recentemente, Nicole Vaidisova.0 (FI)

Texto Anterior: Transição é dura, dizem especialistas
Próximo Texto: Tostão: Foi o Inter que venceu
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.