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memória
Estrelas aos 18 nem sempre sobrevivem
DA REPORTAGEM LOCAL
"Dono" do ranking da
ATP, Roger Federer também
brilhou na lista da ITF (Federação Internacional de Tênis), que organiza os torneios
juvenis. O suíço fechou este
ranking no topo em 1998.
Outros tenistas também
conseguiram o feito de Federer e lideraram as duas listas:
o americano Andy Roddick,
o chileno Marcelo Ríos, o
sueco Stefan Edberg e o tcheco naturalizado americano
Ivan Lendl.
Na lista das tenistas que
terminaram a temporada juvenil no topo também aparecem nomes de destaque como Amelie Mauresmo, Martina Hingis, Gabriela Sabatini e Anna Kournikova.
Mas os campeões da ITF
incluem nomes que talvez
nem os mais fanáticos são capazes de lembrar.
O americano Brian Dunn
foi o melhor juvenil em 1992,
mas nunca apareceu entre os
cem primeiros da ATP.
Sua melhor posição entre
os profissionais foi a 153ª,
três anos depois de se consagrar na ITF. Após o sucesso
como juvenil, Dunn jogou
poucos torneios de primeira
linha da ATP, nos quais ganhou apenas quatro vezes e
perdeu outras 12.
Outro que acumulou muito mais reveses do que triunfos no circuito profissional
após brilhar quando garoto
foi o equatoriano Raul Viver,
que sucedeu Lendl como melhor juvenil do mundo.
O equatoriano conseguiu
romper por pouco a barreira
dos top 100 -foi o 94º em
1988, oito anos após se tornar profissional- e venceu
só 27 de suas 85 partidas.
Campeão juvenil de 2005,
o americano Donald Young
ainda não sentiu o gostinho
de vencer em um torneio
profissional de primeira linha. Acumula dez derrotas e
aparece na 494ª posição.
Para tentar dar um empurrão aos tenistas que se destacam em seus torneios, a ITF
instituiu nesta temporada
uma premiação para aqueles
que terminam nas dez primeiras colocações.
Os atletas ganham convites para jogar torneios com
premiação até US$ 15 mil.
"O circuito juvenil é o primeiro passo do circuito profissional, e o ranking final da
ITF reflete a qualidade dos
jogadores", afirmou o gerente da ITF para o circuito juvenil, Luca Santilli.
O projeto segue o modelo
adotado para o tênis feminino desde 1997. A federação
divulga que o programa auxiliou a profissionalização de
Mauresmo, Justine Henin-Hardenne e, mais recentemente, Nicole Vaidisova.0
(FI)
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