São Paulo, sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

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Promessa é a de que Mustafá não mandará

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Eleito com 158 votos de 277 possíveis, Arnaldo Tirone tem a missão de comandar pelos próximos dois anos um clube com uma grande rixa política, uma dívida gigantesca e uma torcida que a cada dia fica mais revoltada por causa da falta de títulos.
Além disso, ele tem de conviver com a suspeita de que o ex-presidente Mustafá Contursi terá voz ativa no comando da diretoria.
Mustafá era o mandatário do Palmeiras quando o time foi rebaixado para a segunda divisão do Brasileiro, nove anos atrás.
Suspeita essa que ele rechaçou de forma enfática.
"Não há essa possibilidade de um ex-presidente mandar no clube. O único lugar em que ele pode opinar é no COF [Conselho de Orientação Fiscal], no qual ele é membro vitalício", disse, taxativamente.
Sobre a vitória esmagadora da sua chapa, que também elegeu os quatro vices e 14 dos 15 membros do COF, Tirone disse que isso facilitará o seu trabalho e que lhe dá ânimo.
Ele também aproveitou para cutucar a antiga diretoria, que saiu ontem, ao dizer que "o conselho respondeu que nós [oposição] estávamos certos".
Apesar de reconhecer os avanços do departamento de marketing do Palmeiras, ele não vai manter o atual diretor, Rogério Dezembro, no cargo.
Isso porque Tirone entende que o Palmeiras tem que ser mais agressivo nos contratos de licenciamento de produtos do clube.
Assim, o presidente pretende cumprir uma das suas principais promessas de campanha, que é aumentar o faturamento anual do Palmeiras. (TB)


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