São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2009

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Painel FC

Deu liga

Num almoço ontem no Parque São Jorge, Andres Sanchez e Luiz Gonzaga Belluzzo começaram a traçar uma união entre clubes paulistas, que deve excluir o São Paulo. Autor do convite, o presidente corintiano chamou, além do palmeirense, o santista Marcelo Teixeira, que alegou ter outro compromisso. Juvenal Juvêncio, estremecido com alvinegros e alviverdes, não foi avisado. A ideia é que o trio atue junto por interesses em comum. Se o plano der certo, vai enterrar de vez a liga que o São Paulo queria para peitar a FPF.




Irmãos. Belluzzo e Andres trocarão gestos gentis antes do clássico em Presidente Prudente. Devem entrar em campo juntos. Querem um clima diferente da hostilidade de São Paulo x Corinthians.

Fora do mapa. Um dos planos dos corintianos para a aliança com Palmeiras e Santos é um pacto para ninguém mandar jogos no Morumbi.

Azarão. Dirigentes corintianos contam que cerca de dez dias antes da reeleição de Andres, Juvenal Juvêncio parou de atender aos telefonemas dele. Interpretaram que o são-paulino apostava na derrota do situacionista.

Em pé. Torcedores que viram São Paulo x Independiente no setor Visa do Morumbi criticaram a falta de cadeiras. Assentos indicados em ingressos não existiam. O clube fala em erro de cálculo. Consumidores que acionaram a firma responsável ouviram que serão ressarcidos.

Recuperação. No começo do Campeonato Paulista, a Comissão de Arbitragem desistiu de fazer uma reunião com os juízes por achar que o nível estava bom. Nesta semana, porém, reuniu bandeirinhas para corrigir erros. Fará o mesmo com árbitros.

Moeda de troca. Palmeiras e Banif, patrocinador da Lusa, ensaiam parceria. De início, pode ser só o acerto para empréstimos com taxas amenas. Mas o dono do banco gosta de investir em atletas.

Varredura. O presidente do Palmeiras contratará uma empresa especializada em auditoria para descobrir se há mais contratos assinados sem que seu antecessor tivesse ciência. Fez o anúncio na mesma reunião em que ficou acertada sindicância para apurar casos já descobertos.

Não era eu. Diretor do Palmeiras estava numa boate anteontem quando avistou Armero. Andou na direção do lateral colombiano para cumprimentá-lo, mas este virou as costas e saiu da casa antes de o dirigente chegar perto dele.

Mãos de tesoura. Esse é o apelido que Fábio Costa ganhou na Vila Belmiro depois de tentar usar duas tesouras numa briga no vestiário do Santos com Fabiano Eller.

Loteria. Informalmente, membro do Ministério do Esporte vê falta de critério dos clubes ao pedirem 30% da verba da Lei Piva. Calcula que a fatia justa deve ser menor.

Colaborou RICARDO VIEL, enviado especial a Santos

Dividida

Não entendo por que alguém na posição do Marcelo Teixeira precisa se expor atrasando o acordo do acordo, que já estava atrasado
De EMERSON LEÃO , técnico do Atlético-MG, sobre dívida que cobra do Santos e já tinha sido renegociada



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