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Cartolagem
dá um baile
na fundação
do enviado ao Rio
A Fundação Getúlio Vargas
percebeu que terá dificuldades
para implementar mudanças
no futebol brasileiro.
César Cunha Campos e João
Antônio Barros Alves, representantes da entidade, mostravam-se desnorteados no evento, especialmente pelos pronunciamentos dos dirigentes
de clubes e federações.
Desde o início, o discurso foi
um só: o futebol brasileiro está
muito bem administrado.
Eurico Miranda, por exemplo, afirmou que o Brasil só foi
quatro vezes campeão do mundo porque é "campeoníssimo
fora de campo". Já Fábio Koff,
presidente do Clube dos 13,
lembrava que os clubes no Brasil são centenários. "Isto é prova de competência." Eduardo
José Farah, presidente da FPF,
disse concordar com os dois e
afirmou que "o futebol é o que
é hoje graças a vocês", referindo-se aos dirigentes amadores.
As poucas opiniões diferentes recebiam críticas. Foi o caso
de Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte, quando foi defender a economista
Elena Landau, defensora de
maior transparência por parte
das administrações dos clubes.
"A TV Globo é transparente
para seus donos; para mim,
não é", dizia Miranda na saída.
No final, os representantes da
FGV foram criticados pela platéia, sobretudo por empresas
de marketing esportivo.
(JCA)
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