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OUTRO LADO
Contrato é muito bom para Fischer, diz presidente
DA REPORTAGEM LOCAL
Eduardo Fischer não tem
motivos para reclamar. Essa
é a opinião de Coaracy Nunes Filho, presidente da
Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos.
De acordo com o dirigente, a parte que cabe à sua entidade no contrato é "absolutamente normal".
"Não tem nada de exorbitante na parte que a CBDA
vai gerenciar. Não terei nenhum lucro. Tudo será gasto
com o Fischer. É tudo muito
bom para ele. Se eu não usar
algo do que está no contrato,
sou obrigado a devolver para a Prefeitura de Joinville."
Após tomar conhecimento
das críticas do nadador,
Coaracy enviou-lhe uma
carta que ressalta o investimento feito no ano de 2003.
"Apenas nos últimos 12
meses, independente do
projeto com a Prefeitura de
Joinville, o atleta [Fischer]
recebeu da CBDA quantia de
R$ 36 mil, além da infra-estrutura em 12 viagens internacionais", escreveu.
O dirigente informou também que o dinheiro do patrocínio será depositado em
uma conta do Banco do Brasil e não será misturado com
outras receitas da CBDA.
A participação do diretor
técnico Ricardo Moura na
lista de despesas do contrato
de Fischer também é considerada normal. Segundo
Coaracy, Moura é um dos
que mais trabalham com o
projeto olímpico, pois precisa acompanhar o trabalho
dos treinadores e atletas.
"Ele é o supervisor de todo
esse programa de patrocínio. O Ricardo vai cobrar do
Fischer e do técnico relatórios quinzenais. Depois, vai
analisar e encaminhar para
mim, que vou elaborar um
parecer para a prefeitura. Ele
está trabalhando muito e por
isso precisa receber", defendeu o dirigente.
(GR)
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