DA REPORTAGEM LOCAL

Sua seara nunca foi muito popular no Brasil. Mesmo assim, Eduardo Aquiles Fischer decidiu arriscar. Especializou-se no nado peito e devolveu o país à elite mundial na modalidade.
De 2000 até o ano passado, Fischer quebrou 16 recordes sul-americanos nos 50 m e 100 m peito. Os resultados, porém, não reverberaram apenas no continente.
Em 2002, o catarinense de 1,81 m e 79 kg obteve o bronze no Mundial de Moscou, disputado em piscina de 25 m, na prova dos 50 m peito.
Na temporada passada, ele integrou a seleção brasileira no Pan-Americano e quebrou um jejum de 28 anos.
Fischer conquistou em Santo Domingo a medalha de bronze nos 100 m peito. O último pódio obtido pelo Brasil em Pans nesse estilo fora o de José Silvio Fiolo, na Cidade do México, em 1975.
Fiolo, aliás, é o ídolo de Fischer. O paulista chegou a quebrar o recorde mundial dos 100 m peito em 1968.
Já com índice para nadar em Atenas, Fischinha, como é conhecido, embarca na terça para o Sul-Americano, que será na Argentina. (GR)


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