Sem fim

As confusões no último Palmeiras x São Paulo renderam divergência até para clássicos futuros. Os são-paulinos acreditam que a FPF tem dose de culpa na briga entre as duas torcidas. Isso porque cedeu aos pedidos dos palmeirenses, mandantes do clássico, e levou o jogo para Ribeirão Preto. O argumento é que a PM na cidade e o estádio Santa Cruz não estavam preparados para um duelo de risco. Vão usar essa tese da próxima vez que a federação falar em tirar um jogo do Morumbi. Avaliam que foi puro capricho do rival.

Bola de cristal. Na semana que antecedeu o clássico, o são-paulino Marco Aurélio Cunha disse ao palmeirense Toninho Cecílio que o único problema de jogar em Ribeirão seria a dificuldade em evitar conflitos entre as torcidas.

Dedo do chefe. Reservadamente, cartolas palmeirenses afirmam ter certeza de que os jogadores do São Paulo foram orientados por Juvenal Juvêncio no vestiário a criticar Kléber pela cotovelada em André Dias. Isso depois de assistirem ao lance polêmico na TV do presidente.

Lenha... Cartolas palmeirenses fazem pressão na FPF contra Edison Zago, procurador do TJD e presidente do Conselho Fiscal do São Paulo. Alegam que, por telefone, ele preparou a denúncia contra Kléber, mas que ainda vai estudar se leva a julgamento os são-paulinos Jorge Wagner e Marco Aurélio Cunha.

...na fogueira. O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, diz não se envolver nos assuntos do tribunal. Mas, entre os cartolas da entidade, é voz corrente que haverá ampla reformulação no órgão no segundo semestre. E que o novo presidente do TJD será Ivanei Cayres de Souza, ex-vice jurídico do Corinthians.

Meninas... Carla Dualib convidou a advogada Gislaine Nunes para tocar cobrança judicial contra o Corinthians.

....superpoderosas. A SMA, empresa da neta de Alberto Dualib, alega que, por decisão da MSI, não recebeu comissões referentes a contratos que intermediou. Na Justiça, Carla deve pedir ao menos R$ 10 milhões.

Quem diria? A advogada escolhida ontem por Carla era tida como inimiga mortal de seu avô, por causa dos serviços que prestou a jogadores contra o clube, enquanto ele presidia o Corinthians.

Empate. Diretores de segundo escalão do Corinthians definem Mano Menezes do mesmo jeito que gente graúda da oposição: treinador que sabe apenas defender.

Familiar. A escolha do azul para o terceiro uniforme santista intriga conselheiros do clube por uma coincidência: é a cor do logo da Universidade Santa Cecília, controlada pela família do presidente do clube, Marcelo Teixeira.

Antepasto. Corrente otimista no Clube dos 13 crê que o valor oferecido pela Globo (R$ 450 milhões) pelo Brasileiro não é a quantia final.

Dividida

"Se fosse parcial, não avisaria o advogado do Palmeiras que ele enviou representação contra o Jorge Wagner para a CBF em vez da FPF"