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COB flexibiliza uso de material esportivo
DA REPORTAGEM LOCAL
O COB (Comitê Olímpico
Brasileiro) anunciou ontem
que irá liberar, a partir de
2011, as confederações nacionais para expor a marca
de seus respectivos fornecedores nos uniformes de competição de eventos multiesportivos, como Olimpíadas,
Pans e Sul-Americanos.
A regra vigente impede,
por exemplo, que nesse tipo
de evento os atletas usem
uniformes de competição de
outra marca que não seja
Olympikus, a atual fornecedora oficial do COB.
"Com isso, as confederações terão maior poder de
negociação com as marcas de
material esportivo, sem prejuízo para o COB. Todos sairão ganhando", explicou o
presidente do COB, Carlos
Arthur Nuzman.
A partir de 1º de janeiro de
2011, a fornecedora do COB,
que deverá ser escolhida no
fim do ano, terá sua marca
estampada apenas em outras
peças do enxoval da delegação brasileira, como uniformes de viagem, de vila, de
desfile e de premiação.
A restrição de uso de fornecedor próprio em Olimpíadas foi motivo de impasse
entre o COB e o ex-tenista
Gustavo Kuerten nos Jogos
de Sydney-2000.
Motivado por disputa entre patrocinadores, Guga
chegou a anunciar que abriria mão de ir à Olimpíada.
A Diadora, com quem tinha contrato, não aceitava
que ele usasse uniforme da
Olympikus, que, à época, já
era patrocinadora do COB.
Dado o impasse, o comitê
permitiu ao atleta atuar com
modelo sem marca, desde
que no pódio e na Vila Olímpica usasse Olympikus.
O mesmo privilégio é concedido há anos à CBF, cujo
patrocinador oficial, a Nike,
é exposto nos uniformes
olímpicos, em detrimento do
fornecedor oficial do COB.
A marca americana, aliás,
fechou patrocínio com duas
das principais confederações
esportivas nacionais neste
ano: a CBAt, de atletismo, e a
CBB, de basquete.
(MB)
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