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Desafio de Pekerman é unir seus comandados
DO PAINEL FC
Para recuperar a Argentina
do vexame da Copa de 2002, o
técnico José Pekerman terá de
superar um racha na equipe.
A divisão foi apontada pelos
cartolas como um dos principais motivos para a eliminação
na primeira fase da Copa-02.
Desde que assumiu, Pekerman tenta reunificar o elenco.
Por isso, apostou numa base
formada por jogadores que trabalharam com ele nas categorias amadoras da seleção.
O problema agravou-se com
o afastamento do volante Verón, que chegou ao último
Mundial como ídolo da seleção
e saiu apontado como vilão.
O ex-cruzeirense Sorín ganhou espaço com a saída do volante. O lateral virou o homem
de confiança de Pekerman e
despertou o ciúme de Verón,
que não vai à Copa alemã.
Mas amigos do volante vão, e
tomaram as suas dores.
A briga entre os jogadores
tornou-se pública quando os
dois se desentenderam na partida entre o Villarreal, de Sorín,
e a Inter, de Verón.
Os atletas negam a disputa
pelo poder. Mas o treinador demonstra preocupação com o
racha. "Uma equipe se arma
com jogadores que tenham sintonia e fome de glória", afirmou
Pekerman, no momento em
que mais era pressionado pela
imprensa para convocar Verón.
E Julio Grondona, presidente da federação argentina, concorda. "O futebol não se joga
apenas em 90 minutos. É preciso ter união", declarou.
(RP)
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