São Paulo, domingo, 21 de maio de 2006

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Desafio de Pekerman é unir seus comandados

DO PAINEL FC

Para recuperar a Argentina do vexame da Copa de 2002, o técnico José Pekerman terá de superar um racha na equipe.
A divisão foi apontada pelos cartolas como um dos principais motivos para a eliminação na primeira fase da Copa-02.
Desde que assumiu, Pekerman tenta reunificar o elenco. Por isso, apostou numa base formada por jogadores que trabalharam com ele nas categorias amadoras da seleção.
O problema agravou-se com o afastamento do volante Verón, que chegou ao último Mundial como ídolo da seleção e saiu apontado como vilão.
O ex-cruzeirense Sorín ganhou espaço com a saída do volante. O lateral virou o homem de confiança de Pekerman e despertou o ciúme de Verón, que não vai à Copa alemã.
Mas amigos do volante vão, e tomaram as suas dores.
A briga entre os jogadores tornou-se pública quando os dois se desentenderam na partida entre o Villarreal, de Sorín, e a Inter, de Verón.
Os atletas negam a disputa pelo poder. Mas o treinador demonstra preocupação com o racha. "Uma equipe se arma com jogadores que tenham sintonia e fome de glória", afirmou Pekerman, no momento em que mais era pressionado pela imprensa para convocar Verón.
E Julio Grondona, presidente da federação argentina, concorda. "O futebol não se joga apenas em 90 minutos. É preciso ter união", declarou. (RP)


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